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NA PRÓXIMA TERÇA, PARALISAÇÃO NACIONAL PEDIRÁ A LULA QUE NÃO VETE A DIVISÃO DOS ROYALTIES

Os gestores municipais têm uma nova tarefa para a próxima terça-feira, 21 de dezembro: organizar uma paralisação nacional nos Municípios para pedir ao presidente Lula que não vete a divisão dos Royalties aprovada na Câmara.  A decisão foi tomada durante a mobilização promovida pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) nesta quarta-feira, 15 de dezembro.

 

            “Temos que mostrar ao governo a nossa força, o Brasil precisa saber que o nosso trabalho é sério”, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, conclamando os prefeitos a se unirem por mais essa bandeira. Todos os prefeitos do auditório – aproximadamente 600 -, concordaram e disseram que mobilizarão os Municípios a favor dos Royalties.

 

            Aos presentes, Ziulkoski também pediu que eles convoquem mais prefeitos para aumentar a adesão ao movimento. “Todos devem assumir essa responsabilidade, chamar os Municípios vizinhos. As entidade estaduais devem dar apoio e respaldo às atividades”, destacou Ziulkoski.

 

            A CNM tomou nota de todas as sugestões dos prefeitos presentes ao auditório. Entre as iniciativas lembradas, por exemplo, ficou estabelecido que os gestores municipais podem se reunir nas capitais dos Estados, nos Municípios-sede de entidades microrregionais ou nas próprias prefeituras. “O importante é promover algum ato que chame a atenção da sociedade e da imprensa”, completou o dirigente da CNM.

 

            É importante destacar que os serviços essenciais à população, como os de Saúde, não serão interrompidos. Outra decisão importante: a carta entregue por Ziulkoski, em nome dos Municípios, ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em que a CNM pede a Lula para não vetar a divisão dos Royalties também será divulgada em todo o Brasil.

 

            Ziulkoski demonstrou confiança ao falar que o ato pode sensibilizar Lula. “O presidente tem um histórico de parcerias construídas com os Municípios nos últimos anos. Não acreditamos que ele termine o seu mandato com essa atitude que prejudique milhares de Municípios”, falou.