Cotação do dia

USD/BRL
EUR/USD
USD/JPY
GBP/USD
GBP/BRL
Trigo
R$ 115,00
Soja
R$ 180,00
Milho
R$ 82,00

Tempo

Datafolha: popularidade de Dilma segue alta, apesar do caso Palocci

Apesar da demissão do ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, a popularidade de Dilma Rousseff continua boa junto à população. É o que aponta pesquisa Datafolha realizada nos dias 9 e 10 de junho e divulgada no domingo (12). Segundo o instituto, 49% da população aprova o governo Dilma até o momento – índice muito semelhante ao registrado por Lula no início de seu segundo mandato, quando contava com o apoio de 48% dos brasileiros. O percentual corresponde aos que declararam que o desempenho da atual presidenta é ótimo ou bom.

Entre os entrevistados, 38% consideram o governo regular, enquanto 10% acham o governo ruim ou péssimo e 3% não souberam opinar a respeito. A margem de erro da pesquisa, que ouviu 2.188 pessoas, é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa mostra oscilação negativa em alguns pontos específicos da imagem pública de Dilma Rousseff. Para 62% dos entrevistados, Dilma mantém a imagem de “decidida” – percentual que era de 79% em março. Os aspectos “muito inteligente” (de 85% para 76%) e “sincera” (de 65% para 62%) também oscilaram negativamente. No entanto, aumentou o conceito de “democrática” da presidente: dos 44% de março, agora 52% dos entrevistados acreditam que essa característica se aplica bem a Dilma Rousseff.

O levantamento diz que há menor confiança dos brasileiros com relação à economia. Os números apontam que 51% esperam aumento da inflação (eram 42% em março), enquanto a expectativa de melhora econômica caiu de 50% para 42%. No entanto, a maioria da população ainda demonstra otimismo, segundo a pesquisa, já que apenas 17% dos brasileiros esperam piora na situação econômica do país.

Por fim, o Datafolha mostra que o nome de Lula ainda tem grande influência sobre a população. Segundo o levantamento, 64% dos entrevistados esperam que Lula participe de forma direta nas decisões do governo Dilma, e quase 80% diz acreditar que isso já esteja acontecendo.