Possível área da queda inclui boa parte do mundo, até o Brasil, mas os riscos de danos são mínimos
Entre hoje e sábado, um satélite de seis toneladas, o equivalente a um ônibus pequeno, deve cair em algum lugar da Terra – possivelmente até no Brasil.
Descobrir onde e quando cairão os detritos espaciais é uma ciência imprecisa. Por enquanto, os cientistas da Nasa, a agência espacial dos EUA, conseguem prever o quando, mas não o onde – que engloba quase todo o planeta.
Lançado em 1991, o satélite de investigação da atmosfera Upper Atmosphere Research Satellite (UARS) virou lixo espacial quando ficou sem bateria e teve de encerrar as operações, há mais de cinco anos.
Agora, perderá altitude e entrará na atmosfera, queimando-se devido ao atrito com o ar e fragmentando-se em uma centena de pedaços.
A Nasa prevê, porém, que pelo menos 26 pedaços metálicos (de titânio, aço inoxidável ou berílio) poderão sobreviver à queda – o maior com 135 quilos.
Os fragmentos podem se espalhar por uma área de 800 quilômetros de diâmetro, mas a probabilidade de que atinjam uma pessoa qualquer é muito pequena – 1 em 3,2 mil.
ZERO HORa