Cotação do dia

USD/BRL
EUR/USD
USD/JPY
GBP/USD
GBP/BRL
Trigo
R$ 115,00
Soja
R$ 180,00
Milho
R$ 82,00

Tempo

Após reunião do FMI, Mantega antecipa retorno ao Brasil

Ministro participou de reunião em Washington neste sábado

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deveria retornar apenas amanhã para o Brasil, após reunião do Comitê Monetário e Financeiro (IMFC), na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. No entanto, ele mudou a agenda e irá embarcar ainda hoje. Mantega disse, no entanto, que seu retorno antecipado a Brasília não tem qualquer relação com a possibilidade de o governo anunciar medidas para fazer frente à crise internacional.

— O Brasil, neste momento, não precisa tomar medidas além daquelas que já estamos tomando. Nós precisamos estar lá, porque se houver alguma volatilidade maior em algum mercado, temos que tomar decisões. Mas a situação no Brasil está calma — disse o ministro.

Mantega lembrou que o governo já faz consolidação fiscal e que o Banco Central reduziu a taxa de juros em função da crise internacional. Segundo Mantega, o governo só tomará medidas se a crise externa se agravar.

— Até agora nós não fomos atingidos por nenhuma consequência maior da crise, além da flutuação cambial grande dos últimos dias.

— Mas a flutuação cambial já foi acomodada e (a moeda) foi para um patamar mais tranquilo — avaliou.

Após disparar ao longo da semana, o dólar no balcão fechou ontem em queda de 3,56%, a R$ 1,8420. Na sexta-feira, Mantega havia dito que não há nenhuma decisão tomada para reverter a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1% sobre operações com contratos de derivativos cambiais realizados no País.

— Não se trata de voltar atrás ou ir à frente, porque nós estabelecemos medidas regulatórias, que são feitas justamente para isso: colocar e tirar. Estamos sempre olhando todas as possibilidades, mas não há nenhuma decisão tomada nesse sentido (de tirar).

Na segunda-feira pela manhã, o ministro se encontra com a presidente Dilma Rousseff e lideres da base governista no Congresso para reunião de Coordenação Política.

Agência Estado