Professores exigem aumento de 23% imediatamente
A discussão sobre o reajuste do magistério na Assembleia Legislativa começou pouco antes das 16h desta terça-feira. O texto, criticado pelo Cpers, prevê reajuste de 23,51% até fevereiro de 2013 – 9,84% a partir de 1º maio deste ano, 6,08% a partir de 1º de novembro de 2012, e 6 % a partir de 1º de fevereiro de 2013. Em assembleia permanente, a categoria exige os 23,51% imediatamente. Um grupo de professores entrou nas galerias do plenário e iniciou um protesto durante a discussão. Virados de costas e levantando um cartão vermelho, eles fizeram barulho durante o discurso do líder do governo, Valdeci Oliveira (PT). Centenas de professores estão ao lado de fora da Assembleia Legislativa, no entorno da Praça da Matriz. A categoria está em estado de greve e em assembleia permanente desde a manhã. Dificuldade nas negociações Mais cedo, a reunião entre a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, e o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, terminou sem acordo. O governo rejeitando a possibilidade de aumento em parcela única, que foi a contraproposta apresentada pelos professores pela manhã. “Entendemos que a categoria vive uma situação de miserabilidade. A categoria precisa de um reajuste emergencial”, ressaltou Rejane. “Entendemos que o governo pode fazer o esforço, já que nós estamos dialogando com o índice de 23%”, continuou a dirigente. “Nós fizemos todos os esforços no sentido de negociação, mas o governo continua intransigente.” No outro lado, Pestana também reclama da dificuldade nas conversas. “Foi mais um esforço do governo através do diálogo tentar construir um acordo. Infelizmente não é possível. A ideia é que o projeto seja votado hoje e aprovado e a gente continua discutindo num próximo período”, afirmou ele. |