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Primeira ação das irregularidades apuradas no HC aponta envolvimento de seis pessoas e três empresas

Inquérito civil ajuizado pelo Ministério Público já está na 2ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos. Rombo inicial é de meio milhão de reais.

Já está na 2ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos a primeira ação civil pública relativa a irregularidades apuradas no Hospital de Caridade. O inquérito civil foi ajuizado, em 8 de junho, e encaminhado pelo Ministério Público, num trabalho comandado pela promotora de justiça de Três Passos, Aline Stefanello Segnor, e que teve a participação do assessor jurídico Francisco Saldanha Lauenstein. 
 
Seis pessoas físicas e três jurídicas são acusadas por ato de improbidade administrativa. Os réus são: Armindo Leonhardt, ex-presidente da instituição hospitalar, residente em Três Passos; Amarildo José Dall Ago, ex-administrador, residente em Santa Rosa; Jeferson Gomes de Oliveira, ex-administrador, residente em Três Passos; Dall Ago Consultoria, Assessoria e Representações Ltdal, com sede em Santa Rosa; Jaison Girelli, residente em Iraí; Jonas Eduardo Schlindwein, residente em Três Passos; Topclean Produtos de Limpeza e Higiene Ltda., com sede em Iraí; Cesar Roberto Leonhardt, residente em Porto Alegre; e Leonhardt Soluções em Informática S/S Ltda., com sede em Três Passos. 
 
A Promotoria de Justiça, no curso das investigações, verificou que, conforme documentos juntados e depoimento de inúmeras testemunhas, os réus se utilizavam de fraudes para desviar verbas públicas subvencionadas à casa de saúde. Foram identificadas as seguintes irregularidades: simulação, superfaturamento e desvio dos pagamentos aos serviços prestados a título de consultoria administrativa, prestada pela empresa Dall Ago; simulação, superfaturamento e desvio dos pagamentos a título de prestação de serviços de limpeza e higienização, prestados pela empresa Topclean; simulação de prestação de serviços de informática com o emprego de nota fiscal “fria” da empresa Leonhardt Soluções em Informática; abuso e superfaturamento no ressarcimento de viagens; simulação de danos no telhado e em equipamentos eletrônicos do hospital para fim de subsidiar pedido de ressarcimento indevido ao Poder Público; e desvio de medicamentos públicos do hospital para uso particular. 
 
O MP, dando continuidade às investigações, ajuizará uma nova ação. Será por superfaturamento e aquisições simuladas de produtos ou serviços. Segundo o assessor jurídico da Promotoria, cinco ou seis réus serão indicados, além do trio Armindo, Amarildo e Jeferson. 
 
Na ação já concluída o rombo estimado pelo MP ultrapassa meio milhão de reais.
(fonte-RAU)