Transferidos para a Capital
Divulgada a identificação de 21 das 31 vítimas que estão em atendimento em Porto Alegre
A rede hospitalar de Porto Alegre está mobilizada durante todo o domingo para o atendimento aos feridos graves no incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria nesta madrugada. Ao todo, 31 pessoas foram encaminhadas para hospitais da Capital. Elas foram transportadas em aviões e helicópteros da Força Aérea Brasileira, que pousaram no aeroporto Salgado Filho e no Parque da Redenção.
Uma equipe do Grupo Hospitalar Conceição com médicos intensivistas – entre cirurgiões plásticos e técnicos de enfermagem -, foi enviada a Santa Maria em um avião da Aeronáutica para auxiliar no transporte dos pacientes. No mesmo avião, embarcou equipe de apoio psicológico, a pedido da Coordenadoria de Saúde Mental de Santa Maria para auxílio aos familiares das vítimas.
Dez vítimas que foram deslocadas para a cidade ainda não foram identificadas.
Veja a lista das vitimas internadas em Porto Alegre:
Hospital Mãe de Deus Juliano da Silva
Driele Pedroso Lucas
Ritieli Pedroso Lucas
Hospital Santa Casa
Braw Gethenseld
Deise Felipeto de Almeida
Emilio Ernich
Gahntes Ernich
Pedro Almeida
Junor Pavonir
Hospital Cristo Redentor
Caue Machado
Mike dos Santos
Willian Lisboa
Hospital de Clínicas
Katia Jean
Bruno Portela Feiths
Hospital de Pronto Socorro (HPS)
Gionata de Oliveira
Rafaela
Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC)
Sergio Willian
Gabriel Pereira
Fabiano Daut
Lauro
Rodrigo Tausch
A tragédia
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelcimento, mais de 200 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.
A tragédia, que teve repercussão internacional, é considera a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos útimos 50 anos no Brasil.