A Polícia Civil de Santo Augusto trabalhou durante todo o final de semana na tentativa de prender o acusado pelo duplo homicídio ocorrido na madrugada de ontem, 02, na própria cidade em que foram mortos a tiros Paulo Isidoro Correa de Moura da Silva, de 36 anos, e a companheira dele, Eliane Schio, de 31 anos.
Porém, até o início da noite de hoje, 03, o suspeito não havia sido localizado. O delegado Tiago Vicentini disse para a reportagem da Rádio Progresso que neste domingo foram feitas diligências em Santo Augusto e outros municípios da região para tentar encontrar o autor das execuções.
Inclusive informou que também foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão na casa do acusado, em Santo Augusto. Na residência o delegado comentou que foi encontrado no lixo um estojo que tem capacidade para 10 munições. Inclusive o estojo estava aberto, e por estar no lixo indica que os projéteis recém haviam sido utilizados, possivelmente para prática dos assassinatos. Na casa do suspeito a Polícia ainda apreendeu outros objetos, como pen drive e telefone celular.
Tiago Vicentini relatou que mesmo que o acusado ainda não tenha sido preso, as investigações estão adiantadas, visto que o principal suspeito para autoria dos homicídios é o irmão do homem que foi morto.
O delegado também ressaltou que deve se confirmar motivação passional para os homicídios. Isso porque, segundo o delegado, o acusado não aceitava o fim do relacionamento com Eliane Schio e pior ainda era o fato de que o irmão dele, Paulo Isidoro Correa de Moura da Silva, tinha um relacionamento amoroso com sua ex-companheira.
Vicentini frisou que o suspeito conviveu cerca de 10 anos com Eliane Schio, porém há poucos meses haviam se separado, e neste último período a mulher estava com o irmão do acusado.
Uma testemunha teria visto o acusado matar o próprio irmão com quatro tiros em via pública, porém com medo de represálias não quer se manifestar na Polícia.
Já a mulher foi executada com dois disparos dentro da residência de Paulo Isidoro, cerca de meia hora depois da morte do companheiro. A casa em que as duas vítimas moravam tinha câmeras de videomonitoramento e as imagens poderão ajudar na investigação.
fonte – radio progresso-ijuí/