Site de Veja.com, de Roberto Civita, destaca comentário do Financial Times sobre o disco furado do ministro Guido Mantega, e escala dois de seus blogueiros, Reinaldo Azevedo e Ricardo Setti, para tratá-lo como "piada" e como alguém que estaria "jogando fora os anos FHC"; detalhe: Abril tem como colunista fixo Maílson "80% de inflação ao mês" da Nóbrega e o crescimento nos anos Mantega foi duas vezes maior do que nos anos FHC; analistas independentes já enxergam retomada econômica e o que se discute é a intensidade
2 de Março de 2013 às 06:32
247 – O anúncio do PIB pelo IBGE, ocorrido ontem no Rio de Janeiro, foi um dia se olhar para trás. E praticamente todos sabiam que o resultado seria próximo a 1% – ficou ligeiramente abaixo disso, em 0.9%. A confirmação de um ano medíocre foi o bastante para que a oposição festejasse, nas tribunas política, mas também midiáticas. O caso mais flagrante foi o da revista Veja, de Roberto Civita, que em Veja.com, praticamente colocou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em sua alça de mira.
O site destacou uma crítica do jornal "Financial Times" ao "disco furado" de Mantega. O mesmo jornal, no entanto, destacou como matéria principal de sua cobertura a crise quase imperceptível para os brasileiros, em razão do desemprego baixo – que, em janeiro, foi o menor da série histórica para o período.
Veja escalou ainda dois de seus blogueiros na artilharia contra Mantega. Segundo Reinaldo Azevedo, o ministro seria uma "piada", porque, no ano passado, classificou como "piada" previsões de 1,5% feitas pelo Credit Suisse. Ricardo Setti, também de Veja.com, diz ainda que Mantega "joga fora os anos FHC". Ocorre que, na era Mantega, a média de crescimento foi quase duas vez maior do que anos FHC e a inflação foi menor.
Em análises menos marcadas pela disputa política, a leitura foi diferente. Miriam Leitão, por exemplo, a volta dos investimentos e a expansão do setor de serviços. Ela apontou ainda várias previsões de crescimento, que oscilam entre 2% e 4%. Os dados até agora disponíveis, sobre arrecadação de tributos, consultas ao varejo e estoques das fábricas, sinalizadam que 2013 começou num ritmo bem mais forte. O tempo dirá.