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Assembleia Geral do CPERS aprova a realização de três dias de greve

Assembleia Geral do CPERS aprova a realização de três dias de greve e define calendário de mobilização da categoria

Os Educadores da Região do 27º Núcleo do Cpers/Sindicato de Três Passos participaram da Assembleia Geral em Porto Alegre, na sexta-feira (8), onde foi decidido o calendário de mobilização.
A mobilização da categoria prevê varias atividades, entre elas, já para abril, três dias de greve dias 23,24 e 25 para exigir o cumprimento da lei do piso como vencimento básico das carreiras, 1/3 de hora atividade (independente do regime de trabalho), piso e concurso público para funcionários.
Como faz parte de um calendário nacional de mobilizações, a greve também terá como eixos a contrariedade ao Acordo Coletivo Especial (ACE) e a anulação da reforma da previdência comprada.
A greve será precedida por dias de redução de períodos para a realização de debates nas escolas. Três datas foram definidas: 19 de março, com debates realizados nas escolas; 3 de abril, para debater as condições das escolas públicas; e 11 de abril, com plenárias de preparação à paralisação e marcha a Brasília (DF), que será realizada no dia 24 de abril.
Os Educadores realizarão a denúncia das condições precárias de infraestrutura das escolas, tendo por base a recente pesquisa realizada pelo CPERS/Sindicato. As denúncias deverão ser feitas em conjunto com a comunidade escolar nas Câmaras de Vereadores, sedes regionais do Ministério Público e em outros espaços.
Outra deliberação trata da organização de atividades públicas no âmbito dos núcleos do sindicato para cobrar do poder público providências em relação à falta de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI). Representação deve ser feita no Ministério Público.
A categoria aproveitará os debates nas escolas e as manifestações públicas para continuar esclarecendo pais e alunos sobre o desmonte do ensino médio, a aprovação automática, a falta de investimentos dos governos Tarso e Dilma que não aplicam na educação os percentuais constitucionais previstos.

EIXOS DA MOBILIZAÇÃO:
1. Piso Salarial para Professores e Funcionários, como básico dos Planos de Carreira
(cumprimento do 1/3 de hora-atividade);
2. Defesa dos Planos de Carreira;
3. Contra a demissão dos contratados enquanto não houver concurso público para o preenchimento das vagas;
4. Contra o sucateamento do IPE/Saúde;
5. Revisão da lei do vale-refeição para revogar o estorno;
6. Promoções dos professores e funcionários de escola;
7. Combate ao descaso do Governo Dilma e Tarso com a Educação;
8. Direito se defende, não se entrega:
 Não ao Acordo Coletivo Especial – ACE;
 Reforma da Previdência Comprada tem que ser Anulada;
9. Defesa dos Direitos das Mulheres Trabalhadoras e luta contra a violência machista e todo tipo de violência.