Mesmo sem assumir candidatura à Presidência da República em 2014, governador de Pernambuco continua em busca de palanques fortes pelo País; de acordo com a coluna Esplanada, Eduardo Campos (PSB) teria convidado o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), para ser o seu vice no próximo pleito; Fortunati preferiu não aceitar a oferta; em Minas, o socialista Márcio Lacerda também não parece disposto a aceitar a missão de ser o candidato do partido ao Governo do Estado
Paulo Emílio _PE247 – Mesmo sem assumir a sua candidatura à Presidência da República em 2014, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), continua em busca de palanques fortes pelo País. E nesta busca as primeiras dificuldades já estariam sendo expostas. De acordo com a coluna Esplanada, Campos teria convidado o prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati (PDT), para ser o seu vice no próximo pleito, que preferiu não aceitar a oferta. O líder do PSB na Câmara e um dos principais articuladores do projeto do PSB, Beto Albuquerque, confirma o encontro, mas nega que o convite tenha existido. Já a formação do palanque mineiro, o socialista Márcio Lacerda não parece disposto a aceitar a missão de ser o candidato do partido ao Governo de Minas Gerais.
“Caso seja confirmada uma candidatura presidencial por parte do PSB, é provável que o vice seja do Rio Grande do Sul. Seria bom para uma hipotética chapa no futuro que o vice fosse do Rio Grande do Sul”, disse o parlamentar. Segundo ele, caso isso realmente aconteça, o Estado oferece muitas opções para a formação de uma chapa competitiva em nível nacional, embora não tenha citado nomes.
Já a formação do palanque mineiro, um dos maiores colégio eleitorais do País, ainda permanece como uma incógnita para o PSB. Apesar da intenção do partido em querer lançar o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, ao governo estadual, este não parece muito propenso em aceitar a tarefa. Lacerda tem uma forte aproximação com o senador mineiro e também pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves. Lacerda teria pedido um prazo, mais especificamente até o final de maio, para tomar uma decisão a este respeito.
“Ele pediu este tempo e nós acatamos naturalmente. Se ele aceitar, ótimo. Caso ele não aceite vamos buscar alternativas, mas a nossa preferência é por ele. É nosso prefeito e faz um grande governo à frente da prefeitura da capital mineira”, diz Albuquerque. Segundo ele, visando fortalecer os palanques, tanto estadual como nacional no Estado, o PSB vai promover uma mudança geral no comando da legenda em Minas Gerais. “O Walfrido (Walfrido dos Mares Guia) saiu. E agora vamos mudar o comando estadual em qualquer hipótese. E esta mudança, passa necessariamente pela composição do nosso palanque em Minas”, afirma Albuquerque.
Como Eduardo campos só deverá se manifestar sobre sua candidatura em 2014, o PSB acredita ter tempo suficiente para fazer as costuras necessárias para formar uma chapa competitiva e montar um palanque forte o bastante para dar sustentabilidade aos planos nacionais da legenda e, ao mesmo tempo, ser capaz de disputar o comando do Executivo mineiro. Pelo visto, os primeiros revezes não desanimaram a legenda em sua corrida pelo poder.