Ao exaltar a figura do jogador Mané Garrincha, que dá nome ao Estádio Nacional de Brasília, a presidente diz que o gênio das pernas tortas mostrou ao mundo a capacidade de improvisação e de realização dos brasileiros; "estamos entregando os estádios e não são quaisquer estádios, mas os melhores"
18 de Maio de 2013 às 13:26
247 – A presidente Dilma Rousseff usou a inauguração do estádio Mané Garrincha, em Brasília, como resposta às críticas sobre o desempenho do Brasil na preparação para a Copa do Mundo. "Pessimistas de plantão diziam que não somos capazes; Um ano atrás diziam que não iríamos construir os estádios, que eles não ficariam prontos", disse.
Dilma falou do "imenso orgulho" que sentiu ao constar a qualidade das arenas pelo Brasil. "Começamos em Fortaleza, já estamos em Brasília e amanha será Recife fechando o ciclo dos seis estádios da Copa das Confederações", disse. "É uma demonstração de nossa capacidade. São os trabalhadores desse país que participam desse imenso esforço que será receber a Copa. "
Ao lado do governador de DF, Agnelo Queiroz, a presidente elogiou a homenagem ao grande atleta Mané Garrincha, na escolha do nome do estádio: "Garrincha provou com sua simplicidade que o Brasil não deveria ter complexo de vira-latas. "
Ela lembrou também dos trabalhadores e empresários, "que demonstram nossa grande capacidade de realização" e prometeu que o Brasil fará a melhor Copa de todos os tempos.
Aproveitou o momento para comemorar a criação de 4 milhões de empregos nos últimos dois anos e quatro meses, "alguns deles nesses estádios", e a ascensão da classe C – "são mais de 100 milhões de brasileiros". "Estamos construindo um dos maiores mercados internos do mundo, o que é um valor inestimável num mundo em crise".
Na semana em que o Planalto venceu a queda de braço pela aprovação da reforma do setor portuário, a presidente petista fez questão de agradecer ainda o Congresso pela aprovação da MP.