Rio247 – Repetindo o que ocorreu na grande manifestação do último dia 17, quando 100 mil pessoas tomaram a Avenida Rio Branco, no Centro do Rio de Janeiro, milhares de manifestantes voltaram a fechar a avenida na noite desta quinta-feira. Em mais um protesto pela qualidade no transporte público, eles se dirigem ao prédio da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), na rua da Assembleia. O 5º BPM estima público de cinco mil pessoas na manifestação do Centro.
No caminho, todas as agências bancárias utilizam tapumes para evitar depredações. Lojas e estabelecimentos comerciais encerraram o expediente mais cedo. Cerca de 500 homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar fora deslocados para as ruas do centro do Rio de Janeiro desde as 14h. Por volta das 17h, centenas de manifestantes de uma passeata que saiu do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se juntaram aos que se reuniam na praça da Candelária para o sétimo ato do movimento contra a tarifa do transporte coletivo na capital fluminense e a militarização da polícia, outras causas.
Parte do protesto é composta por moradores do Conjunto de Favelas da Maré, no Subúrbio do Rio. Eles levam faixas de repúdio à operação do Bope na comunidade, quando dez pessoas morreram. A PM instaurou um inqúerito para apurar a conduta dos policiais na operação.
Novas manifestações já estão convocadas para o próximo domingo, quando 2,5 mil policiais e a Força Nacional vão fazer a segurança no Maracanã. Um dos protestos está agendado para ocorrer a partir das 9h e outro, às 15h, ambos partindo da Praça Saens Pena, na Tijuca, zona norte do Rio.
