Apesar de passar um susto, provocado pelo gol do América-MG no início do segundo tempo, o Internacional buscou o empate, em 1 a 1, na noite desta quarta-feira, no Independência, suficiente para garantir sua classificação à próxima fase da Copa do Brasil. Como havia vencido o primeiro jogo, em Caxias do Sul, por 3 a 1, a equipe do técnico Dunga entrou em campo com a nítida intenção de administrar a boa vantagem. Já o time americano voltou a mostrar dificuldades ao atuar como mandante, especialmente no Estádio do Horto.
No Independência, que é sua casa oficial, o América-MG não consegue vencer há quatro meses. Além disso, o alviverde mineiro ainda não sabe o que é triunfo após a Copa das Confederações, quando empatou duas vezes pela Série B e perdeu o jogo de ida com o Internacional. O clube colorado, por sua vez, segue sem perder, embora tenha quebrado o aproveitamento de 100%, já que acumula agora, nesse período, três vitórias seguidas e um empate.
Obrigado a vencer por 2 a 0 ou ter de abrir três gols de frente, em caso de ser vazado pelo adversário, o América-MG entrou com alterações no ataque. Sem poder contar com Nikão e Kléber, o técnico Paulo Comelli optou por Thiago Alves e Kaio, formando um quarteto ofensivo com Rodriguinho e Willians, que foram mantidos como titulares. “Mudamos a maneira de jogar, temos de chegar ao gol, mas com inteligência, sem dar espaço ao adversário”, analisou.
No Internacional, o volante Willians voltou ao time. Fabrício, que era dúvida, foi aprovado em um teste no vestiário e atuou no meio-campo. A vitória no jogo da ida, no Rio Grande do Sul, deu tranquilidade ao time visitante, que priorizou não levar gols ao invés de tentar marcá-los. Além de sair à frente do placar, o América-MG ainda mandou duas bolas na trave do adversário, uma em cada tempo.
O primeiro tempo começou com uma chance criada pelo América-MG, logo aos 3 min, em lance confuso, quando o zagueiro Victor Hugo chutou e o goleiro Muriel fez a defesa. A pressa do time da casa contrastava com a tranquilidade do Internacional, que por ter vantagem construída com a vitória em Porto Alegre, descia ao ataque sem correr riscos em seu sistema defensivo.
Com o passar do tempo, o Internacional assumiu o controle da partida, na base do toque de bola e da boa movimentação de Fabrício, D’Alessandro; Diego Forlán e Jorge Henrique. Os lances de gols, no entanto, foram escassos nos primeiros 25 minutos de jogo. Sem razão para vibrar com o desempenho da sua equipe em campo, os americanos encontraram um motivo para vibrar: o gol do Olimpia na decisão da Libertadores, marcado contra o Atlético-MG, no Defensores del Chaco, em Assunção.
Já aos 27 min, os americanos tiveram motivo para vibrar com o próprio time. Thiago Alves, uma das caras novas do técnico Paulo Comelli para começar o jogo, acertou belo chute, mandando a bola no travessão, dando susto em Muriel. O lance fez com que o América-MG ensaiasse uma pressão. O Internacional, por sua vez, seguia sem pressa, cadenciando o ritmo e administrando o triunfo obtido no primeiro jogo.
Aos 41 min, Rodriguinho arrisca chute de longe, bem defendido por Muriel. Em contra-ataque rápido, o Internacional chegou com perigo, culminando com chute de Josimar na rede pelo lado de fora. Os dois times criaram poucas oportunidades, o time americano, pelo menos, tentou os chutes de longa distância.
Para o lateral direito Gabriel, do Internacional, é preciso marcar mais de perto para “não ser surpreendido” pelos chutes de longe. Ofensivamente, o jogador admite que o clube gaúcho precisa melhorar. “Temos de buscar o gol a todo momento”, disse. O jovem atacante americano Thiago Alves, por sua vez, lamentou o fato de seu “belo chute” bater na trave. “Vi a bola entrando, mas, infelizmente, o gol não saiu”, observou.
Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. O panorama do jogo também não se alterou de forma significativa. Precisando vencer, o América tentava atacar, enquanto o Internacional cadenciava o jogo. Aos 12 min, Rodriguinho acertou pela segunda vez durante a partida a trave do Internacional. No minuto seguinte, no entanto, Ronaldo Alves fez gol contra ao tentar cortar cruzamento de Leandro Silva.
O gol sofrido ‘acordou’ o Internacional, que passou a atacar com maior frequência e não demorou a chegar ao empate, aos 22 min, por meio de D’Alessandro. Era tudo o que o torcedor americano não queria. Essa situação obrigava o time da casa a vencer por três gols ou fazer pelo menos mais dois gols para levar a decisão aos pênaltis.
| América-MG |  |
1 | x | 1 |  |
Internacional |
| Técnico: Paulo Comelli | Técnico: Dunga |
| 1. Matheus | |
| 2. Leandro Silva | |
3. Gualberto  |
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| 4. Victor Hugo | |
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6. Danilo |
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14. Brayan |
| 5. Claudinei |
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| 8. Andrei | |
| 10. Rodriguinho | |
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7. Willians |
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20. Laércio |
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9. Kaio |
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17. Fábio Júnior |
| 11. Tiago Alves |
| 1. Muriel |
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| 2. Gabriel | |
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3. Índio |
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32. Jackson |
25. Ronaldo Alves  |
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6. Kléber |
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11. Rafael Moura |
| 27. Josimar | |
| 8. Willians |
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| 14. Fabrício | |
10. D’Alessandro  |
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| 29. Jorge Henrique | |
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7. Diego Forlán |
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5. Airton |
