Presidente dos Estados Unidos afirma que espionagens de seu governo não atingem ligações telefônicas e correspondências de pessoas comuns, e sim é direcionada a áreas específicas de preocupação; "Eu posso assegurar ao público na Europa e ao redor do mundo que nós não estamos bisbilhotando os emails das pessoas ou escutando seus telefonemas (…). O que nós estamos tentando fazer é mirar, bem especificamente, em algumas áreas de preocupação"
4 de Setembro de 2013 às 12:31
247, com Reuters – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que os EUA não espionam as ligações telefônicas e as correspondências de pessoas comuns, mas a coleta de informações de inteligência pelos EUA é direcionada a áreas específicas de preocupação.
"Eu posso assegurar ao público na Europa e ao redor do mundo que nós não estamos bisbilhotando os emails das pessoas ou escutando seus telefonemas", disse Obama durante uma coletiva de imprensa conjunta com o premiê sueco, Fredirik Reinfeldt.
"O que nós estamos tentando fazer é mirar, bem especificamente, em algumas áreas de preocupação", disse Obama, acrescentando que tais áreas incluem ações contra o terrorismo, armas de destruição em massa e segurança cibernética.
Em entrevista ao portal UOL, o jornalista Glenn Greenwald, do The Guardian, disse que o Brasil é o maior alvo das tentativas de espionagem dos Estados Unidos. "Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos", disse.
O norte-americano foi quem revelou os documentos secretos obtidos por Edward Snowden e que mostraram as espionagens praticadas pelo governo dos EUA. Ele afirma que irá publicar mais denúncias. "Vou publicar todos os documentos até o último documento que deva ser publicado. Estou trabalhando todo dia."
(Reportagem de Simon Johnson)