inquérito policial objetiva investigar a ação de militantes da legenda e também do PSTU por formação e quadrilha, planejando ações de violência, nos protestos de junho; segundo o Psol, cujo pedido de arquivamento foi feito pelo presidente da sigla no RS, vereador Pedro Ruas, casa haja necessidade, a sigla entrará com um habeas corpus para trancar o inquérito
2 de Outubro de 2013 às 15:40
RS247 – O presidente do Psol-RS e vereador de Porto Alegre, Pedro Ruas, pediu o arquivamento do inquérito policial que objetiva investigar a ação de militantes da legenda por formação e quadrilha. De acordo com o partido, casa haja necessidade, a sigla entrará com um habeas corpus para trancar o inquérito. O parlamentar afirma que o governo gaúcho ainda não percebeu a gravidade do que está acontecendo e chama a polícia de "fascista". As informações são do G1 Rio Grande do Sul.
A posição do Psol veio um dia depois de a polícia cumprir sete mandados de busca e apreensão na capital gaúcha, dois deles em residências de manifestantes acusados de participarem de depredações nos protestos de junho. Diante deste cenário, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou, nesta terça-feira (1), em vídeo, que a operação dos policiais não tem cunho político. Curiosamente, o gestor pediu tanto ao Psol como ao PSTU, partido os quais os alvos são ligados, que verifiquem se houve perseguição política.
Por sua vez, Pedro Ruas alfinetou o secretário de Segurança do RS, Airton Michels ao dizer que o dirigente não tem mais condições de atuar no cargo. "Ou porque teve a intenção de perseguir os movimentos sociais, ou porque desconhece que isso esteja acontecendo", declarou. Os integrantes da legenda interpretam a ação policial como "fascista" e "covarde", apesar de a mesa ter sido executada com ordem judicial.
"Estamos indignados. O Lucas é o PSOL, e o PSOL é o Lucas. É um militante que orgulha o partido", disse Ruas, lembrando que o estudante teve sua residência incluída nos mandados de busca e apreensão. "Seria uma tentativa de intimidar os partidos e os movimentos sociais que tentam pressionar os governos", acrescentou o parlamentar. Já o estudante procurou ser taxativo: "Se eu participo de uma quadrilha, milhares de cidadãos que foram às ruas também participam."