Colunista da Folha diz que governador gaúcho guarda silêncio proporcional à omissão que, na 1ª Vara de Execuções Criminais, já foi citada como "conivência do Estado" com o domínio do crime no sistema penitenciário; ele cobra uma resposta sobrea situação em Porto Alegre, “até por se tratar, também, de um ex-ministro da Justiça, no governo Lula”
16 de Janeiro de 2014 às 07:12
247 – O colunista da Folha de S. Paulo Jânio de Freitas chamou atenção para a situação do Presídio Central, em Porto Alegre, que, segundo ele, ficou encoberta com a crise maranhense.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) notificou o governo brasileiro para adotar medidas cautelares que garantam a integridade dos detentos do Presídio do RS. A comissão pede a redução do número de presos no local, a garantia de higiene e tratamento médico aos apenados, além da recuperação do controle da segurança em todas as áreas, atualmente entregues a facções criminosas.
“O governador gaúcho Tarso Genro guarda, a respeito, silêncio proporcional à omissão que, na 1ª Vara de Execuções Criminais, já foi citada como "conivência do Estado" com o domínio do crime no sistema penitenciário. O silêncio pode convir à sua instável situação eleitoral, mas não é só ao eleitorado local que Tarso Genro deve responder. Até por se tratar, também, de um ex-ministro da Justiça, no governo Lula”, diz artigo de Jânio.