Cotação do dia

USD/BRL
EUR/USD
USD/JPY
GBP/USD
GBP/BRL
Trigo
R$ 115,00
Soja
R$ 180,00
Milho
R$ 82,00

Tempo

AL debate hoje declarações polêmicas de deputados gaúchos

AL debate hoje declarações polêmicas de deputados gaúchos

Em vídeo, parlamentar afirmou que homossexuais, índios e quilombolas "são tudo o que não presta"

A Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Sul vai discutir, a partir das 18h desta segunda-feira, medidas de repúdio às declarações dos deputados gaúchos Luiz Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB). O debate é motivdo pela divulgação de um vídeo em que Heinze afirma que gays, quilombolas e índios "são tudo o que não presta". Na mesma gravação, Moreira diz que os agricultores devem se fardar de guerreiros e expulsar do jeito que for necessário índios e quilombolas que lutam pela demarcação de territórios originais.

A reunião foi convocada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha, Jefferson Fernandes (PT), e pelo deputado federal gaúcho, Dionilso Marcon (PT), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Federal. Marcon promete mobilizar nesta terça-feira, em Brasília, todos os deputados do partido que defendem minorias na Câmara Federal para representarem contra Heinze. Além disso, ele garante que vai levar à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) as declarações ofensivas do deputado progressista.

"A reunião desta tarde é para tirarmos uma agenda de ações de denúncias contra os deputados Alceu Moreira e Luiz Carlos Heinze. Denunciar para a ONU nesta questão dos direitos humanos. E já tenho um requerimento pronto para apresentar amanhã (na Câmara). Quero fazer essa representação de todos aqueles que repudiam atitudes de deputados como esses que reúnem o povo para fomentar a violência no nosso Estado e no nosso país", afirmou o deputado federal, enquanto o deputado estadual Fernandes garante que levará o caso para análise do Ministério Público Federal (MPF).

O vídeo com as declarações de Heinze e Moreira foi gravado durante audiência pública em Vicente Dutra, no Norte do Estado, em novembro do ano passado. Entretanto, ganhou repercussão na última semana quando foi compartilhado pela internet.

Assista ao vídeo:


Bookmark and Share

Fonte: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

 

A Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Sul vai discutir, a partir das 18h desta segunda-feira, medidas de repúdio às declarações dos deputados gaúchos Luiz Carlos Heinze (PP) e Alceu Moreira (PMDB). O debate é motivdo pela divulgação de um vídeo em que Heinze afirma que gays, quilombolas e índios "são tudo o que não presta". Na mesma gravação, Moreira diz que os agricultores devem se fardar de guerreiros e expulsar do jeito que for necessário índios e quilombolas que lutam pela demarcação de territórios originais.

A reunião foi convocada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa gaúcha, Jefferson Fernandes (PT), e pelo deputado federal gaúcho, Dionilso Marcon (PT), membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Federal. Marcon promete mobilizar nesta terça-feira, em Brasília, todos os deputados do partido que defendem minorias na Câmara Federal para representarem contra Heinze. Além disso, ele garante que vai levar à Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) as declarações ofensivas do deputado progressista.

"A reunião desta tarde é para tirarmos uma agenda de ações de denúncias contra os deputados Alceu Moreira e Luiz Carlos Heinze. Denunciar para a ONU nesta questão dos direitos humanos. E já tenho um requerimento pronto para apresentar amanhã (na Câmara). Quero fazer essa representação de todos aqueles que repudiam atitudes de deputados como esses que reúnem o povo para fomentar a violência no nosso Estado e no nosso país", afirmou o deputado federal, enquanto o deputado estadual Fernandes garante que levará o caso para análise do Ministério Público Federal (MPF).

O vídeo com as declarações de Heinze e Moreira foi gravado durante audiência pública em Vicente Dutra, no Norte do Estado, em novembro do ano passado. Entretanto, ganhou repercussão na última semana quando foi compartilhado pela internet.

cp/