Pré-candidato do Psol à Presidência, senador Randolfe Rodrigues (AP) se diz como alternativa à “ofensiva conservadora” que tem ganho terreno sobre o governo: “Essa história de presidencialismo de coalizão é eufemismo para justificar o clientelismo e o fisiologismo"; segundo ele, as três candidaturas já colocadas estão fidelizadas à mesma lógica do mercado: “Para completar, essas três candidaturas são reféns de uma governabilidade atrelada ao PMDB”
24 de Fevereiro de 2014 às 05:33
247 – Candidato do PSOL à Presidência, senador Randolfe Rodrigues (AP) vê o Brasil refém de uma ofensiva conservadora. “Temos uma política econômica conservadora, e as três candidaturas já colocadas estão fidelizadas à mesma lógica do mercado. Para completar, essas três candidaturas são reféns de uma governabilidade atrelada ao PMDB”, diz.
Ele critica o atual cenário de "distribuição de cargos, loteamento de funções públicas, repartimento da coisa pública; Essa história de presidencialismo de coalizão é eufemismo para justificar o clientelismo e o fisiologismo", diz. Segundo ele, o PSOL é a chance de ter o PMDB na oposição, de ter pela primeira vez José Sarney e Paulo Maluf na oposição.
Randolfe também defende seu partido das suspeitas de envolvimento com manifestações violentas de rua. “Sempre apoiamos manifestações. Está no genótipo do PSOL. Nós surgimos das manifestações sociais, temos relação direta com elas. Temos muito orgulho disso. Mas identidade com esses grupos não temos nenhuma, porque são anárquicos, contra partidos”, diz. O senador também saiu em defesa do deputado Marcelo Freixo.
Leia aqui a entrevista concedida à Folha de S. Paulo.