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Grêmio empata em 0 a 0 com Newell’s Old Boys pela Libertadores

Grêmio pressiona no segundo tempo, mas empata em 0 a 0 com Newell’s Old Boys pela Libertadores

Público chegou a mais de 43 mil na Arena, mas time não conseguiu marcar gol.

Outra vez, a falta de uma melhor pontaria conspirou contra o Grêmio. Apática na primeira etapa, a equipe teve capacidade de reação e sufocou o Newell’s Old Boys durante toda a segunda parte do jogo. Só que ficou no empate sem gols na noite desta quinta-feira, na Arena. Não foi o melhor dos resultados. Ainda assim, manteve o time gaúcho como dono da melhor campanha entre os 32 participantes da Libertadores.

 

Logo depois, Wendell driblou quatro marcadores em sequência, até ser desarmado dentro da área.

Até então, empurrado por um público participativo, o Grêmio conseguia se impor ao mais temível adversário do grupo. Só que, aos poucos, o Newell’s passou a propor o tipo de jogo que lhe interessava. Aproximou seus jogadores de meio-campo para uma envolvente troca de passes e, sempre que possível, reteve a bola, sem pressa de jogar. Quando percebia uma mínima brecha dentro da área do Grêmio, tratava, quase sempre pelo experiente Maxi Rodriguez, de deixar Ponce em condições de arrematar.

Por vezes, o próprio time de Enderson Moreira colaborava para criar uma situação de perigo. Foi o que ocorreu aos 20 minutos, numa saída errada de Wendell, que Ponce aproveitou e chutou na parte externa da rede. Aos 29 minutos, Maxi Rodriguez entrou sem marcação pelo lado esquerdo e arriscou um chute à longa distância, que assustou a torcida.

Na maior parte das vezes em que atacou, o Grêmio tirou proveito de passes errados, sobretudo de Heinze. Mas nenhum desses vacilos do argentino resultou em algo mais perigoso para o Newell’s. O jogo, assim, transcorreu morno, algo que não servia ao dono da casa.

Mais cuidadoso na marcação, o Grêmio também acelerou o ritmo no segundo tempo. Como sempre, impulsionado pela qualidade de Luan. Foi dele, a cinco minutos, a arrancada pela direita, que desnorteou a marcação, até o recuo para Ramiro, que bateu alto. Aos 10, Luan serviu de calcanhar a Zé Roberto, mas a conclusão não foi boa.

Enderson Moreira queria mais pressão e trocou Riveros por Dudu. O jogo tornou-se quase unilateral. A 16, Zé Roberto cabeceou com perigo, em cruzamento de Pará. Lançado por Luan, Barcos chutou no pé direito de Guzmán, a 26. Um minuto depois, Werley atrasou-se em cruzamento de Dudu. Imperdoável foi o que fez Barcos a 33 minutos. Servido por Alán Ruiz, o centroavante, dentro da área, não teve técnica e arrematou alto. A 36, Pará acertou o travessão, numa prova de que a noite, definitivamente, não era do Grêmio.

Libertadores — Grupo 6, 3ª rodada, 13/3/2014

GRÊMIO 0

Marcelo Grohe;Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho, Ramiro, Riveros (Dudu, 14’/2º), Zé Roberto (Alán Ruiz, 22’/2º) e Luan (Maxi Rodríguez, 31’/2º); Barcos

Técnico: Enderson Moreira

NEWELL’S 0

Guzmán; Cáceres, Víctor López, Heinze e Casco; Villalba, Bernardi (Castro, 34’/2º), Banega (Orzán, 27’/2º), Figueroa, Maxi Rodríguez; Ponce (Trezeguet, 25’/2º)

Técnico: Alfredo Berti

Cartões amarelos: Wendell e Alán Ruiz (G); Víctor López e Casco (N). Arbitragem: Carlos Amarilla, auxiliado por Carlos Cáceres e Darío Gaona (trio Fifa do Paraguai). Público: 43.628 (40.946 pagantes). Renda: R$ 2.404.499. Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

Próximo jogo do Grêmio — Gauchão

Domingo, 16/3/2014, 16h

Grêmio x Pelotas

diário gaúcho/

O começo do Grêmio foi empolgante. Com autoridade, o time tratou de assumir o comando da partida, por força de uma marcação que começava no campo adversário, com o aplicado Barcos. Já a cinco minutos, lançado por Luan, Zé Roberto investiu pela esquerda e só não concluiu porque o goleiro Guzmán, com agilidade, usou as mãos para tirar-lhe a bola.