Imaginem se fosse o contrário…
Já imaginaram se a bancada do PT fosse oposição na Assembleia e a matéria das estruturas temporárias do Beira-Rio estivesse em debate? A gritaria contra a Fifa, contra as multinacionais, contra a renúncia de receita em benefícios de um evento milionário como esse, seria uníssona.
Mas não é esse o cenário. O PT depende de uma boa organização na Copa, afinal de contas, foi em seu governo que essa ideia foi gestada.
E coerência só existe quando não estão em jogo interesses políticos e eleitorais. Nesse caso, os petistas foram favoráveis, “salvando” o RS de um mico histórico, e comprovando mais uma vez que a ineficiência de planejamento e de gestão continua galopando firme em nosso país.
Dilma mantém liderança em nova pesquisa do Ibope
A nova pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial parece as anteriores. No cenário mais provável, aquele em que tem como concorrentes Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e uma profusão de nanicos, Dilma resolveria fácil a parada se a eleição fosse agora. A notícia é péssima para a oposição e de relativo conforto para o Planalto. O problema para os adversários da presidente é que eles já ameaçaram mais do que agora. Dilma não se move nas pesquisas. Há quem diga que bateu no teto. Ocorre que seus opositores também não sobem: Aécio não sai do lugar e Campos oscilou, mas para baixo. O cenário fica ainda mais grave para a oposição porque deve ser considerado que o intervalo entre os dois últimos levantamentos foi um período de adversidades para a presidente. Foi a fase da divulgação do pibinho de 2013, de notícias ruins na Petrobras, da deserção de uma médica cubana e de cizânia na base aliada. E nem esse redemoinho de ventos desfavoráveis foi capaz de varrer os altos índices de Dilma nas pesquisas.
Crise debelada: Câmara aprova Marco Civil da web
A bancada do PMDB, reunida na tarde de terça (25) decidiu votar favoravelmente ao projeto do marco civil da internet. Segundo o líder do partido, deputado Eduardo Cunha (RJ), que ficou encarregado de negociar a votação da proposta, o PMDB mudou de posição em função das mudanças feitas no texto pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), relator da matéria. Agora, a matéria foi encaminhada para apreciação do Senado Federal. A proposta tramitava em regime de urgência e vinha trancando a pauta de votações da Câmara desde o ano passado.
Protesto ganha força e destaque
O protesto que a comunidade de Sede Nova fará nesta sexta-feira (28), no trevo de acesso à cidade, na BR 468, ganhou destaque estadual. A coluna de Fernando Albrecht, na página 3 do Jornal do Comércio, deu destaque à mobilização nas edições de terça e quarta-feira desta semana. No primeiro dia, após foto enviada pelo deputado federal Jerônimo Goergen, relatando as péssimas condições do trecho de 9,2 km. No segundo dia, reproduzindo trechos do desabafo de Alex Sippert, um dos organizadores do protesto, demonstrando as dificuldades de toda uma comunidade por conta do abandono de uma obra mais do que necessária.
Cinquentenário do golpe que atrasou o país
A próxima terça-feira marca uma data nada feliz para a nação brasileira. No dia 1º de abril o golpe civil-militar completa 50 anos. Foi o início de um período sombrio na história recente deste país, paralisando um período curto de democracia e levando o Brasil a um atraso social, político, cultural e tecnológico incalculável. Dos torturadores e agentes que sustentaram o regime, poucos foram os condenados. A própria ditadura tratou de criar uma anistia que garantisse vida longa e tranquila para os seus.
Três Passos, como área de segurança nacional, foi um dos centros de repressão em nosso Estado. Palco, inclusive, de prisões arbitrárias e de sessões de tortura.
Muitos, com má índole, não admitem tais fatos. Mas depoimentos, registros históricos e pesquisas comprovam que estes excessos ditatoriais estiveram muito próximos de todos nós.
No momento em que se completa o cinqüentenário deste golpe de estado, nada melhor do que debater tais questões, levantar fatos ainda submersos, pesquisar, ouvir testemunhos. Mas também, lutar para que o país não deixe impune aqueles que se utilizaram da força estatal para imporem suas visões estreitas de mundo.
É o momento de se oportunizar aos jovens que reflitam sobre tudo que aconteceu, para que estejam sempre alertas quando possíveis ventos conservadores tentarem imprimir seus discursos sem conteúdo e sem referência.
O Brasil seria diferente sem esses 21 anos de ditadura. Seria um país melhor, maduro, sabedor de suas potencialidades e com personagens que teriam contribuído para o seu desenvolvimento. Pessoas que foram afastadas de suas funções e até mesmo do país, apenas por pensarem diferente dos donos do poder.
Lembrar, para jamais esquecer e tampouco repetir.