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Governo mediará debate sobre impacto das obras do complexo hidrelétrico Garabi/Panambi

Governo mediará debate sobre impacto das obras do complexo hidrelétrico Garabi/Panambi

 

Uma reunião entre prefeitos da Fronteira Noroeste, o governador Tarso Genro, o diretor de Geração da Eletrobras, Valter Luiz Cardeal de Souza, e secretários de Estado definiu a criação de um grupo para discutir o impacto das obras do complexo hidrelétrico Garabi/Panambi. O encontro, realizado segunda-feira (7), no Palácio Piratini, serviu para os prefeitos e prefeitas esclarecerem dúvidas sobre a repercussão dos empreendimentos do Governo Federal nas cidades e questionarem sobre o cronograma dos estudos socioambientais.
 
Com investimentos previstos de US$ 5,2 bilhões, as duas barragens vão gerar 2,2 mil megawatts – suficientes para atender 5 milhões de habitantes. O governador reiterou o compromisso do Estado em intermediar a relação entre municípios e Governo Federal a partir da constituição de um Fórum de Governança de Gestão Integrada. Tarso disse que o Estado vai “participar intensamente desse processo”, mas observou que é fundamental que as cidades gaúchas tenham conhecimento do projeto.
 
Cardeal afirmou que o projeto do Governo Federal integra o planejamento de expansão do setor e envolve Brasil e Argentina. O diretor ressaltou que a aprovação dos licenciamentos é de responsabilidade do Ibama, além da análise dos estudos de conteúdo, compensação e mitigação.
 
Prefeito de Garruchos, Carlos Cardinal elogiou a iniciativa do Estado, mas ressaltou que a cidade será a mais atingida pelas obras, com previsão de desalojamento de 85%. Conforme Cardinal, com a chamada área de risco, será preciso construir uma nova cidade, uma vez que as várzeas do município estão à beira do Rio Uruguai e serão inundadas com as obras. “Essa reunião é a confirmação daquilo que o Governo do Estado havia se proposto desde o ano passado: criar um grupo de trabalho para dar suporte de todas as formas para que os municípios atingidos pelas barragens tenham mecanismos de compensação e tenham projetos de desenvolvimento.”