Rio Grande do Sul 247 – A Polícia Civil do Rio Grande do Sul indiciou, nesta terça-feira (13), três pessoas pela morte do adolescente de 11 anos Bernardo Uglione Boldrini: o pai do garoto, Leandro Boldrini, madrasta Graciele Ugulini, e Edelvânia Wirganovicz, amiga do casal. Foi pedida a prisão preventiva dos três, iniciativa acatada pelo Ministério Público de Três Passos, no Noroeste do estado.
O pai do menino e Graciele teriam atuado na ocultação do cadáver e no crime como mentor e auxiliado na compara de midazolam para dopar o garoto. Edelvânia Wirganovicz seria a executora do crime a também teria participado da ocultação do corpo de Bernardo. O jovem foi encontrado no dia 14 de abril, dez dias após o seu desaparecimento, dentro de um saco plástico, em Três Passos.
“As provas colidas até o momento são robustas. Há indícios suficientes para incriminar os três”, afirmou o chefe da Polícia, Guilherme Wondracek, em entrevista coletiva. A polícia continua as investigações para esclarecer o envolvimento de Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia, no crime.
A Promotora de Justiça Dinamárcia Maciel afirmou, em seu parecer, que a prisão preventiva é necessária fim de assegurar três objetivos: garantir da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal.
"Algumas testemunhas inquiridas relataram o medo e o temor que tinham de sofrer represálias por parte do casal Leandro Boldrini e Graciele Ugulini. Ambos teriam referido, em alto e bom tom, que poderiam pagar assassinos contratados para dar cabo à vida de quem deles falasse mal, por exemplo", contou promotora.
