As polícias Federal e Civil estão investigando as semelhanças entre aos atentados ao prédio da Justiça Militar da União, no centro de Porto Alegre, e à casa do prefeito de Eldorado do Sul em um intervalo de uma hora, aproximadamente; artefatos explosivos foram jogados contra os dois locais, provocando princípio de incêndio
22 de Maio de 2014 às 11:36
Rio Grande do Sul 247 – As polícias Federal e Civil estão investigando as semelhanças entre aos atentados ao prédio da Justiça Militar da União, no centro de Porto Alegre, e à casa do prefeito de Eldorado do Sul em um intervalo de uma hora, aproximadamente. Artefatos explosivos foram jogados contra os dois locais, na madrugada desta quinta-feira (22), provocando princípio de incêndio.
No momento em que o artefato foi jogado no prédio da Justiça Militar, somente o vigilante estava no local, monitorado por câmeras de segurança a serem analisadas pela Polícia Federal. As informações são do jornal Zero Hora.
Segundo a atual diretora de secretaria da instituição em Porto Alegre, Juliane Stival, o incidente não vai prejudicar o trabalho nesta quinta. "A princípio nenhuma atividade está suspensa porque foi em uma sala isolada e os bombeiros conseguiram isolar o local. As audiências marcadas para hoje seguem", afirmou Juliane.
Cerca de 25 pessoas trabalham na sede da Justiça Militar da União na Capital. Nesta quarta-feira (21), a última audiência do dia, ocorreu o julgamento de um crime de deserção – quando um oficial abandona o serviço militar) de um soldado —, que terminou por volta das 17h. O soldado foi julgado, o que implica em prisão.
No entanto, a diretora de secretaria afirma que esse tipo de audiência é frequente e é um dos crimes mais comuns julgados pelo tribunal. Dessa forma, a dirigente não vê relação entre o caso e o atentado.
Eldorado do Sul
No município da região metropolitana, o artefato explosivo danificou o telhado e as vidraças da residência, que fica no bairro de Sans Souci. O prefeito Sergio Munhoz (PSB) deixou o local por questões de segurança.
"Já se teve o primeiro contato pela manhã com a Polícia Federal, e tudo que for necessário será averiguado. Mas não se tem provas da relação entre os dois fatos", diz o chefe de investigações da Delegacia da Polícia Civil de Eldorado do Sul, José Vargas.
A polícia trabalha com a hipótese de que o atentado não seria contra o prefeito, mas sim, direcionado a militares que moram nas redondezas. "A Polícia Civil vai investigar o fato através de câmeras de segurança e de perícias. Se houver militar envolvido, a investigação passa à Polícia Federal", declara o chefe da Polícia Civil, delegado Guilherme Wondracek.