Apesar de defender a participação das mulheres na política, a candidata à presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, defendeu a participação das mulheres na política, mas criticou a presidente Dilma; segundo ex-deputada, a petista fez "milhares de promessas e disse que ia resolver, mas não conseguiu atingir, nem de perto, a meta"; "Eu sou muito defensora da participação das mulheres na política e defendo que elas sejam protagonistas na vida política, mas não basta ser mulher, tem que ficar do lado certo", afirmou Luciana; o candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB, senador Aécio Neves, também não ficou imune às críticas da candidata; "Aécio é símbolo de retrocesso no Brasil"
1 de Julho de 2014 às 12:00
Rio Grande do Sul 247 – A candidata à presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, defendeu, nesta terça-feira (1), a participação das mulheres na política, mas criticou a presidente Dilma Rousseff (PT). O PSDB, do senador Aécio Neves (MG), candidato ao Palácio do Planalto, também foi alvo de críticas da presidenciável. De acordo com a ex-deputada federal, o tucano "é símbolo de retrocesso no Brasil".
Em entrevista à Rádio Metrópole, na Bahia, Luciana, ex-filiada ao PT, afirmou que "Dilma não conseguiu fazer o que propôs, ela fez milhares de promessas e disse que ia resolver, mas não conseguiu atingir, nem de perto, a meta". "Eu sou muito defensora da participação das mulheres na política e defendo que elas sejam protagonistas na vida política, mas não basta ser mulher, tem que ficar do lado certo", disse, filha do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).
Ao criticar os tucanos, a candidata disse que quando o PSDB está no poder, "suga os recursos públicos para os seus próprios interesses". "Aécio é símbolo de retrocesso no Brasil", alfinetou. Em seu discurso, Luciana criticou, também, as doações de empreiteiras para partidos como PT e PSDB.
"Eles recebem doações de empreiteiras, as doações são fontes de corrupção muito grande, as mesmas empreiteiras que doam para os grandes partidos fizeram as obras da Copa do Mundo, que triplicaram de preço. 90% do dinheiro público veio de um empréstimo do BNDES. Quem mais lucrou com isso foi a Fifa", complementou.
Segundo Luciana, o PSOL não faz "projeto de poder pelo poder" como o PT. "Disputamos a eleição porque queremos chegar ao poder, para fazer as transformações necessárias para o Brasil, e não para acomodar aliados em cargos, consegui emendas parlamentares, salas acarpetadas, com ar condicionados", disparou. "A gente quer botar o pé no barco e fazer as mudanças que povo necessita para melhorar sua vida".
Ao falar sobre os protestos que ocorreram em junho de 2013, a candidata afirmou que estimular o "protagonismo popular" será uma das principais bandeiras do PSOL durante a campanha eleitoral. "Estimular a ideia de que o povo tem de se organizar para fazer valer sua vontade. Não vamos só pedir voto, mas participação das pessoas na política", declarou.