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Fortunati defende projeto de renegociação de dívidas sem vetos

 prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), pediu ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que a presidência aprove integralmente o projeto que muda os indexadores de dívidas de Estados e municípios; "Queremos manifestar nossa inconformidade com qualquer veto ao projeto de lei", declarou Fortunati ao receber Temer na 66ª reunião geral da FNP, presidida pelo gestor

 

10 de Novembro de 2014 às 13:42

 

 – O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), pediu, nesta segunda-feira (10), ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que a presidência aprove integralmente o projeto que muda os indexadores de dívidas de Estados e municípios.

"Queremos manifestar nossa inconformidade com qualquer veto ao projeto de lei", declarou Fortunati ao receber Temer na 66ª reunião geral da FNP, presidida pelo gestor. “Na nossa convicção, o que foi aprovado responde de forma adequada aos anseios dos municípios”, acrescentou.

O pedetista afirmou, também, que prefeitos estão preocupados com informações divulgadas na imprensa de que o governo federal pode sancionar o projeto com alguns vetos. 

A presidência da República estaria preocupada com a possibilidade de o projeto ter efeito retroativo, sobre juros já cobrados de prefeituras e de governos estaduais no passado. O possível efeito apertaria as finanças dos estados e municípios e, como consequência, do governo federal.

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei Complementar 99/2013 na última quarta-feira (5), por unanimidade. O texto muda o atual indexador da dívida dos estados e municípios, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Reduz também os juros, que atualmente ficam entre 6% e 9% ao ano, para 4% ao ano.

O projeto também cria um limitador dos encargos, que é a taxa básica de juros (Selic). Assim, quando a fórmula do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescida de 4% ao ano, for maior que a variação acumulada da taxa Selic, a taxa básica de juros é que será o indexador.

*Com Agência Brasil