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Estimativas da PM apontam mais de 600 mil pessoas

Os protestos deste domingo, 15, contra o governo e a presidente Dilma Rousseff já contam com a participação de mais de 600 mil pessoas, em mais de 50 cidades de 21 estados, além do Distrito Federal; as estimativas são da Polícia Militar dos estados; em São Paulo, mais de 580 mil pessoas ocupam as duas faixas da Avenida Paulista, segundo a PM; Brasília reuniu cerca de 45 mil manifestantes; no Rio, 15 mil foram às ruas em Copacabana, enquanto Belo Horizonte registrou 24 mil manifestantes; também houve protestos em Recife, Salvador, Fortaleza, Manaus, Belém, São Luís, Aracaju, Porto Alegre e outras capitais; em geral, manifestantes fazem críticas contra a corrupção e as medidas econômicas do governo Dilma Rousseff; há também grupos que defendem o impeachment da presidente e a volta dos militares ao poder; até o momento não foram registradas cenas de violência

15 de Março de 2015 às 15:18

247 – Estimativas das Polícias Militares de vários estados apontam que mais de 600 mil pessoas participam ou participaram das manifestações contra o governo e a presidente Dilma Rousseff neste domingo, 15, em pelo menos 11 capitais. Já ocorreram ou ocorrem atos em 21 estados, AL, AM, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE, SP e TO, além do Distrito Federal.

Em São Paulo, às 15h11 a Polícia Militar confirmou que 580 mil pessoas já estavam reunidas na avenida Paulista. Nas faixas levadas pelos manifestantes, críticas contra a corrupção e as medidas econômicas do governo Dilma Rousseff. Integrantes do movimento Vem Pra Rua, um dos organizadores dos protestos de hoje (15), levavam uma cruz com os dizeres “Corrupção, Desemprego, Inflação, Juros: Que País é Esse”.

Entre os manifestantes, também há grupos que defendem o impeachment da presidenta Dilma, e a volta dos militares ao poder, com faixas pedindo “Intervenção militar e renúncia já”. Em Ribeirão Preto (SP), outras 40 mil pessoas saíram às ruas. Em Campinas, foram 10 mil.

Em Brasília, cerca de 45 mil pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios. Um cordão de policiais fez isolamento do Congresso para evitar invasões. Um carro de som “proibia” bandeiras vermelhas e de partidos políticos.

No Rio de Janeiro, 15 mil pessoas ocuparam a faixa de areia e a pista da orla de Copacabana e caminham em direção ao Leme. Ao todo, 850 policiais acompanham o protesto, entre eles 250 do Batalhão de Grandes Eventos. Em uníssono, eles gritam frases como “Fora Dilma”, “o PT roubou” e “a nossa bandeira jamais será vermelha”.

Na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, 24 mil pessoas lotam o local. Muitas usam camisetas da seleção brasileira, enquanto outras pintaram os rostos em verde e amarelo e usam apitos. O tráfego de veículos no entorno da praça está fechado.

Em Salvador, os manifestantes marcaram encontro no Farol da Barra, onde 4.000 pessoas realizam o protesto pacífico. Boa parte usa cartazes para demonstrar a insatisfação com os rumos políticos do país.

No Recife, os manifestantes saíram em passeata pela avenida Boa Viagem. A concentração começou às 9h, e a movimentação segue durante toda a manhã e tarde. O clima só esquentou quando algumas pessoas pediam uma intervenção militar, mas não foram bem recebidas. Segundo a PM, cerca de 8.000 pessoas estavam presentes na manifestação por volta das 11h.

Em Fortaleza, cerca de 6.000 pessoas participavam do protesto na praça Portugal. O protesto é pacífico e há muitas crianças. Manifestantes também usam bicicletas. O trânsito nas ruas do entorno foram fechadas para evitar problemas.

Em Manaus, cerca de 10 mil pessoas participam do ato contra a presidente na praça Congresso, no centro da capital amazonense. Os líderes do movimento recolhem assinaturas para enviar aos legislativos cobrando o impeachment.

Em Belém, cerca de 2.000 pessoas se reúnem na praça da República, onde ocorre o protesto contra o governo –o mesmo local onde manifestantes se reuniram na sexta-feira (13) em ato de defesa da Petrobras.

Em Maceió, o protesto acontece no corredor Vera Arruda, na praia de Jatiúca. No local há faixas com os dizeres “SOS Militares”, defendendo uma nova intervenção armada no país e dizendo que os militares “são os únicos que podem fazer a verdadeira reforma política.”

Em São Luís, cerca de 3.000 pessoas se concentraram na avenida Litorânea e fazem um percurso de 6 km. Ainda não há dados oficiais sobre quantidade de pessoas.

Em Aracaju, a manifestação ocorreu nos Arcos da Orla. As pessoas começaram a chegar por volta das 9h30 apenas, já que choveu no início da manhã na capital. Segundo a Polícia Militar, 600 pessoas participaram do movimento. Um painel foi montado para que as pessoas gravassem as marcas das mãos em verde e amarelo.