Policiais civis de Três Passos e região aderem à paralisação da categoria
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A 22ª Região Policial, com sede em Três Passos, aderiu à paralisação dos servidores da Polícia Civil em todo o Estado. Mais de cinco mil integrantes da corporação na ativa foram orientados a suspender atividades a partir das 8h30min, até as 18h de hoje.
Os principais pontos reivindicados pela categoria são: publicação das promoções; cumprimento da tabela de subsídios com reajuste para maio e novembro deste ano; contra o atraso de salários, corte de horas extras e contingenciamento de recursos da segurança pública; contra a alteração nas regras das aposentadorias policiais; pela convocação imediata de 650 concursados; contra o desmonte da segurança pública que causa insegurança à população gaúcha.
De acordo com os policiais civis de Três Passos, a 22ª Região Policial atende 19 municípios da região Celeiro, com 13 delegacias de polícia. Algumas destas delegacias possuem apenas um policial lotado. Com esse quadro, após as 18 horas, diariamente, apenas dois policiais precisar atender toda a região, em regime de plantão, tornando inviável a prestação com excelência de serviços à comunidade.
O presidente do sindicato estadual da categoria esteve reunido com o governador José Ivo Sartori, na segunda-feira pela manhã, durante a apresentação do quadro financeiro do estado para entidades sindicais do serviço público. Isaac Ortiz adiantou que as revelações do Executivo – de que não há previsão de pagar o aumento salarial prometido pela gestão anterior – dão mais fôlego à paralisação.
Os policiais devem distribuir panfletos para pedestres e mobilizar colegas nas delegacias. Os policiais advertem que nem todos os serviços vão ser prejudicados. Plantões atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, incluindo homicídios, estupros, ocorrências com crianças e adolescentes e da Lei Maria da Penha.
Os servidores da Susepe – Superintendência de Serviços Penitenciários também paralisam nesta terça-feira em apoio à defesa por investimentos na Segurança Pública e contra o corte de horas extras. Atividades externas não vão ocorrer e demandas do Poder Judiciário não devem ser atendidas. Apenas os serviços essenciais prestados na cadeia, como alimentação e atendimento à saúde devem ser mantidos.
Servidores da Brigada Militar demonstraram apoio à mobilização das demais categorias da Segurança Pública, mas não vão paralisar.(RAU)