"Grupo do futuro" se reúne semanalmente no Instituto Lula, com a presença dos prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo), além do empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, e do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci; conselho conta ainda com o apoio do presidente do BNDES, Luciano Coutinho; "As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula]. Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", disse o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques; Lula, que tem multiplicado aparições em defesa do governo e do PT, também se prepara fisicamente para a disputa presidencial; no mês passado, na sua página no Facebook, ele postou um vídeo em que aparece malhando
18 de Maio de 2015 às 05:28
247 – O ex-presidente Lula já escalou uma equipe para desenhar uma eventual candidatura em 2018. O ‘conselhão’, montado em 2014, se reúne semanalmente no Instituto Lula.
Foram escalados para participar do "grupo do futuro", os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo) e os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho). Participam também dos encontros, o empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.
Lula conta ainda com o apoio de Nelson Barbosa, ministro do Planejamento, e do presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.
"As reuniões servem de aconselhamento ao presidente [Lula]. Para orientá-lo nos movimentos que ele deve fazer", explica um de seus aliados, Rafael Marques.
No momento em que o Partido dos Trabalhadores enfrenta o maior desafio de sua história, com um bombardeio diário de acusações, o ex-presidente Lula tem ampliado as aparições públicas e participado de reuniões com a presidente Dilma Rousseff para discutir a crise política.
"O sucesso da Dilma é o meu sucesso. O fracasso da Dilma é o meu fracasso", afirmou o ex-presidente recentemente.
Segundo a colunista do 247 Tereza Cruvinel, o último programa do PT expressa uma mudança importante na relação do ex-presidente Lula e do próprio partido com o governo da presidente Dilma Rousseff: "prevaleceu a prioridade de se resgatar a imagem do PT junto a sua base histórica no momento mais difícil da história do partido" e, por isso, o mote do comercial foi falar do que mudou nos últimos 12 anos, e não a defesa específica do atual governo. Ela diz ainda que Lula passará agora a trilhar um novo caminho, "em que agirá mais como o Lula histórico e menos como patrono do governo Dilma".
Ele também se prepara fisicamente para a disputa presidencial. No mês passado, na sua página no Facebook, ele postou um vídeo em que aparece malhando.
Leia aqui reportagem de Catia Seabra sobre o assunto.