Líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, demostrou nesta terça-feria, 26, que o partido segue na intenção de aprovar a reforma política como chamado "Distritão" como modelo, utilizado em 2% dos países do mundo; “O debate será se teremos a mudança para o distritão, que é o voto majoritário, em que os mais votados são eleitos, ou se manteremos o sistema proporcional atual”, avaliou Picciani; segundo ele, o novo relator da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá apresentar o novo texto ainda neste início de tarde
Da Agência Câmara – O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ), disse há pouco que o debate em torno do sistema eleitoral deve ficar entre a permanência do modelo proporcional atual e o chamado distritão.
“O debate será se teremos a mudança para o distritão, que é o voto majoritário, em que os mais votados são eleitos, ou se manteremos o sistema proporcional atual”, avaliou Picciani.
Para o líder do PMDB, o distritão é o sistema mais adequado porque é o de mais fácil compreensão. “Hoje o eleitor vota considerando que vai eleger o mais votado, o que pelo sistema atual [proporcional] muitas vezes não acontece. Isso frustra a intenção do eleitor”, completou.
Picciani defendeu ainda a manutenção da fidelidade partidária, mas com uma janela única para permitir eventuais mudanças de partido sem a perda de mandato.
Segundo ele, o novo relator da reforma política, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), deverá apresentar o novo texto ainda neste início de tarde.
Segundo Picciani, a sociedade vai saber hoje se o Congresso quer, de fato, fazer a reforma política ou não. “Eu espero sim que passe alguma coisa. Hoje será um dia importantíssimo, porque a sociedade vai conhecer a posição do Congresso [sobre a reforma política]”, disse o deputado.
