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Caso Bernardo: Evandro Wirganovicz nega ter cavado buraco onde Bernardo foi enterrado

Evandro  Wirganovicz já está na sala de audiência. E começa a responde às perguntas do juiz Marcos Agostini neste momento e nega que tenha cavado buraco para enterrar Bernardo, diz que saiu para pescar naquela noite e afirma que estava do outro lado da onde foi aberto o buraco.

Enquanto isso do lado de fora do Fórum, gritaria aos vetos de assassino dos manifestantes com a saída dos demais réus.

Evandro: "Eu sempre pescava, sempre gostei de pescar. Fui sozinho naquela noite (quando a polícia aponta que ele teria cavado a cova".

Juiz questiona agora a contradição entre o depoimento de Evandro na polícia e o desta tarde. Evandro diz que omitiu o fato de estar no local próximo onde foi cavada a cova em depoimento na delegacia porque estava com medo.

Promotora Silvia Jappe começa a perguntar.

Promotora pergunta a Evandro por quais caminhos é possível chegar à casa de sua mãe, nas proximidades onde Bernardo foi enterrado. Evandro diz que passou pelo caminho "do atalho", onde era possível trafegar quando o rio estava baixo. Afirma que passou a tarde na casa da mãe. Evandro garante que não ajudou Edelvânia a cavar a cova, que foi de carro no rio pescar, porque na região é muito mato.

Evandro diz que fugiu por orientação do advogado.  Evandro se emociona a cada vez que lembra dos filhos. "Eu sabia que ela (Edelvânia) ia financiar um financiamento. Sabia que minha mãe tinha tirado um dinheiro". Evandro diz que não conhecia Leandro e Graciele.

"Na beira do rio, é terra macia", responde Evandro sobre a região onde o corpo de Bernardo foi enterrado. Mas o irmão de Edelvânia diz desconhecer o ponto exato onde a cova foi aberta.
 

Terminam perguntas do assistente de acusação. Quem pergunta agora é a defesa de Evandro.

Evandro responde a perguntas do advogado e diz que a irmã, Edelvânia, conhecia os instrumentos para cavar um buraco: "Se criou na roça".
"Eu não fiz nada. Quem fez tem que pagar. Se ela (Edelvânia) fez, tem que assumir o que fez". "Eu boto minha cabeça no travesseiro de noite e durmo. Minha consciência não está pesada. Eu durmo tranquilo. Não sou assassino"
 
"Se eu ficar na cadeia, vou estar pagando por uma coisa que eu não fiz". Evandro chora muito na audiência, que se encaminha para o fim. "Deus vai tocar no seu coração e o senhor vai ver que estou falando a verdade", diz Evandro aos prantos pro juiz.
 
Terminou as oitivas desta quarta-feira (27). Evandro era o último a ser ouvido no interrogatório.
 
RAU-