Presidente do PSB, Beto Albuquerque, (à direita) e filiados.
Sem esperar a reforma política que o Congresso Nacional discute, o PSB e o PPS do Rio Grande do Sul deram o primeiro passo, em Porto Alegre, a fusão. O diretório estadual do PSB se reuniu na Câmara Municipal de Porto Alegre e o PPS na Assembleia Legislativa. Analisaram as vantagens da união e votaram a favor por unanimidade. Na sequência, serão realizados três encontros com filiados dos dois partidos em Pelotas, Passo Fundo e região metropolitana de Porto Alegre. A formalização ocorrerá dia 20 de junho, em Brasília, durante congresso conjunto. A tendência é que seja mantido o nome do Partido Socialista Brasileiro e o número 40.
Desde 1945, as duas correntes políticas estiveram juntas contra a ditadura de Getúlio Vargas e o regime militar pós-1964, além de terem tomado posições idênticas na Constituinte de 1988, apoiado o governo de Itamar Franco e o Plano Real.
O novo partido terá sete senadores, quatro governadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais, 588 prefeitos (sendo quatro de capitais), 5 mil e 831 vereadores e 792 mil filiados. Na Assembleia Legislativa gaúcha, serão quatro deputados estaduais.
O presidente estadual do PSB, deputado federal Beto Albuquerque, afirmou que “surge uma alternativa no País à polarização estéril entre PT e PSDB.”
Também nos encontros de ontem, começaram a traçar o programa que defenderão nas eleições municipais do próximo ano, tendo como bases a Educação, o desenvolvimento local e sustentável, a igualdade de oportunidades, a transparência e o planejamento.
