Cotação do dia

USD/BRL
EUR/USD
USD/JPY
GBP/USD
GBP/BRL
Trigo
R$ 115,00
Soja
R$ 180,00
Milho
R$ 82,00

Tempo

Decano da Câmara: seria útil se Cunha renunciasse

Deputado federal Miro Teixeira (Pros-RJ), decano da Câmara, em seu 11º mandato, diz que, assim como o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, que renunciou após denúncia de recebimento de propina, em 2005, Eduardo Cunha (PMDB) deve deixar o cargo: "Definida a responsabilidade penal, eu penso que ele [Cunha] deve ser afastado da Presidência da Câmara, em primeiro lugar. Mas seria útil se ele renunciasse"; sobre o golpismo da oposição contra a presidente Dilma Rousseff, garante que ‘não existe elemento de qualquer espécie que indique violação da lei que define crimes de responsabilidade’: "A interrupção involuntária do mandato não acontecerá, porque a Dilma não tem na testa o estigma da desonestidade. Eu não gosto do governo da Dilma, penso que é uma frustração o que o Brasil está vivendo. Mas também não gosto do oportunismo, como isso é tratado, porque faz mal ao país"

 

20 de Julho de 2015 às 05:12

247 – Diante das investigações da Lava Jato, o deputado federal Miro Teixeira (Pros-RJ), decano da Câmara, em seu 11º mandato, descarta o impeachment da presidente Dilma Rousseff e defende o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Definida a responsabilidade penal, eu penso que ele [Cunha] deve ser afastado da Presidência da Câmara, em primeiro lugar. Mas seria útil se ele renunciasse", disse.

Em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’, ele comparou o caso de Cunha, acusado de pedir US$ 5 milhões em suborno, ao do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, que renunciou após denúncia de recebimento de propina, em 2005.

Sobre o golpismo da oposição, garante que ‘não existe elemento de qualquer espécie que indique violação da lei que define crimes de responsabilidade’. “Consequentemente, não há possibilidade de se iniciar um processo de impeachment. Eu digo peremptoriamente, não há possibilidade”, afirmou.

“A interrupção involuntária do mandato não acontecerá, porque a Dilma não tem na testa o estigma da desonestidade. Eu não gosto do governo da Dilma, penso que é uma frustração o que o Brasil está vivendo. Mas também não gosto do oportunismo, como isso é tratado, porque faz mal ao país”, completou.

Ministro das Comunicações no primeiro mandato de Lula, ele afirmou ainda ter participado junto com o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda), de uma reunião em janeiro de 2003, com mais duas pessoas do governo para discutir a maioria no Congresso. Segundo ele, venceu a posição "orçamentária", de comprar o apoio dos parlamentares (leia mais).