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Presidente da Eletronuclear é preso na Lava Jato

Na operação, chamada Radioatividade, cerca de 180 policiais federais cumprem 30 mandados judiciais – são 23 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva; as ações ocorrem em Brasília, no Rio de Janeiro, em Niterói, São Paulo e Barueri; o foco das investigações são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras; Othon Luiz Pinheiro da Silva estava licenciado do cargo desde abril

 

28 de Julho de 2015 às 08:28

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Polícia Federal lançou nesta terça-feira nova etapa da operação Lava Jato com foco na Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras.

De acordo com a PF, a investigação da fase chamada "Radioatividade" se concentra em contratos firmados por empresas já mencionadas na operação Lava Jato com a Eletronuclear.

"Dentre outros fatos investigados, são objeto de apuração nesta fase a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras de Angra 3, e o pagamento indevido de vantagens financeiras a empregados da estatal", disse a PF em comunicado.

Os policias cumprem 30 mandados judiciais, sendo dois de prisão temporária e cinco de condução coercitiva, nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Barueri.

A polícia não identificou quais empresas estariam envolvidas nas supostas irregularidades. No entanto, na semana passada, o presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, disse em delação premiada no âmbito da Lava Jato que empreiteiras, incluindo sua empresa e a Odebrecht, realizaram reuniões para discutir o pagamento de propinas a dirigentes da Eletrobras em agosto de 2014, quando as investigações já estavam em andamento e eram públicas.

A Lava Jato investiga um dos maiores esquemas de corrupção no Brasil, envolvendo inicialmente a Petrobras, empreiteiras e políticos, com pagamento de bilhões de dólares em propina.

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)