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River é campeão da Libertadores após 19 anos e supera Corinthians e Grêmio

O River Plate entrou para o seleto grupo de tricampeões da Libertadores. Na noite dessa quarta-feira (5), o time argentino conquistou o título ao vencer o Tigres por 3 a 0 no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires.

Ao garantir o título da Libertadores apenas 50 meses depois do rebaixamento, o River superou Corinthians e Grêmio, que trilharam caminhos semelhantes antes das conquistas de 2012 e 1995, respectivamente.

O time paulista ergueu o troféu da Libertadores em julho de 2012, 55 meses depois da queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. O Grêmio, por sua vez, foi rebaixado para a segunda divisão nacional em maio de 1991. O time gaúcho contou com uma virada de mesa para voltar à elite em 1993. Dois anos depois, levantou o troféu da Libertadores, em um total de 51 meses entre o descenso e o título continental.

No caminho até o tricampeonato, o River assegurou também os títulos da Série B (2012), do Campeonato Argentino (2014), da Copa Sul-Americana (2014) e da Recopa (2015).
 
A vitória sobre o Tigres começou a virar realidade ainda na primeira etapa, com Alario, de cabeça, aos 44 minutos. Na etapa final, o time do técnico Marcelo Gallardo conseguiu ampliar o placar, com Sánchez e Funes Mori. Com isso, o time repetiu a história das Libertadores 1986 e 1996, quando deu a volta olímpica no Monumental de Nuñez.
 
Agora, o River se junta ao grupo de tricampeões, composto por Santos, São Paulo, Olimpia (Paraguai) e Nacional (Uruguai). O time dono de mais títulos da Libetadores é o Independiente, da Argentina, com sete, seguido pelo Boca Juniors, com seis.
FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 3 X 0 TIGRES

 
Data: 05/08/2015 (QUARTA-FEIRA)
Horário: 22h (de Brasília)
Competição: Libertadores 
Local: Monumental de Nuñez, em Buenos Aires
Árbitro: Dario Ubriaco (URU)
Cartões amarelos: Alario, Mori e Cavenaghi (River Plate), Jiménez, Gicnac, Rivas e Torres Nilo (Tigres)
Gols: Alario, aos 44 minutos do primeiro tempo; Sánchez, aos 29, e Funes Mori, aos 33 minutos do segundo tempo.
 
RIVER PLATE: Barovero; Mayada, Maidana, Funes Mori e Vangioni; Carlos Sánchez, Kranevitter, Ponzio e Bertolo; Cavenaghi (Pisculichi) e Alario (Driussi). Técnico: Marcelo Gallardo.
 
TIGRES: Guzmán, Jiménez (Guerrón), Juninho, Rivas e Torres Nilo; Arévalo Ríos (Dueñas), Pizarro, Damm e Aquino; Rafael Sóbis e Gignac. Técnico: Tuca Ferretti.

Como foi o jogo

  • Primeiro tempo
  • Cavenaghi, no primeiro minuto, cruzou na área. A bola passou na boca do gol e assustou a defesa do Tigres. O time mexicano, no entanto, conseguiu segurar a pressão inicial e assustou o River aos 14 minutos. No lance, Gignac tocou para Rafael Sobis, que não dominou. Quatro minutos depois, Sobis cruzou bola na área após cobrança de falta. A bola quicou e ficou com o goleiro Barovero. Pouco depois, o Tigres quase abriu o placar: Damm escapou pela direita, invadiu a área e errou o passe para Gicnac. Aos 39, Cavenagui recebeu passe em profundidade, mas viu o goleiro Guzmán sair e fazer a defesa. A um minuto do fim da etapa inicial, Vangioni fez ótima jogada pela esquerda e cruzou para Alario abrir o placar para o River.
  • Segundo tempo
  • Com vantagem no placar, o River voltou para o segundo tempo com uma postura mais defensiva. Aos oito, Vangioni lançou a bola para o ataque, mas Guzmán saiu do gol e, na intermediária, afastou o perigo. No lance seguinte, Gignac avançou pela direita e arriscou de fora da área. A bola, entretanto, passou por cima do gol. Aos 15, o lateral Vangioni voltou a aparecer no ataque e cruzou com perigo na área. Nenhum atacante do River, porém, conseguiu concluir a jogada. Depois, Pizarro arriscou de longe para defesa tranquila do goleiro do River. Aos 22, o Tigres perdeu a melhor sua chance no jogo: Damm foi à linha de fundo, cruzou na área. Sozinho, Aquino cabeceou errado e mandou para fora. Sete minutos depois, o River definiu a partida em pênalti cobrado por Sánchez. Ainda sobrou tempo para Funes Mori marcar de cabeça após cobrança de escanteio.

Destaques

  • Garantido
  • O River Plate já estava garantido no Mundial de Clubes deste ano. O América do México, campeão continental, será o representante da Concacaf. O time argentino também já tinha vaga na Recopa — o adversário será conhecido no fim do ano, após o término da Copa Sul-Americana.
  • Suspenso
  • Além do desfalque em campo (o atacante Mora, contundido, não jogou), o River não pôde contar com o técnico Marcelo Gallardo à beira do gramado. O comandante argentino estava suspenso por conta de uma expulsão na primeira final, no México.
  • Duas vezes
  • Com o título, o River é o primeiro time a conquistar a Copa Sul-Americana e a Libertadores em um espaço tão curto de tempo. O time já havia conquistado um título continental em dezembro passado, ao bater o Atlético Nacional.
  • Festa em casa – Parte III
  • Nos dois títulos anteriores, o River também conseguiu fazer a festa no Monumental de Nuñez. Em 1986, o time venceu o América de Cali por 1 a 0 após bater os colombianos fora de casa (2 a 1). Dez anos depois, o confronto se repetiu. O River perdeu por 1 a 0 na Colômbia e garantiu o título ao fazer 2 a 0 em Buenos Aires.

Melhores

  • Alario, River Plate
  • O herói do título da Libertadores 2015 abriu caminho para o tricampeonato. No lance do primeiro gol, o atacante mostrou oportunismo ao adiantar a marcação e desviar de cabeça para abrir o placar.
  • Vangioni, River Plate
  • O lateral esquerdo tornou-se uma das melhores opções de ataque do River na decisão. No primeiro gol, o jogador conseguiu se livrar da marcação antes de cruzar na medida para a conclusão de Alario.

Piores

  • Gignac, Tigres – O atacante francês, destaque do Tigres na semifinal, sumiu durante o jogo desta quarta-feira. Gignac conseguiu concluir apenas uma vez, em chute sem perigo de longe no primeiro tempo.

uol esporte.