Lideranças do PT no Congresso Nacional observaram que as manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff realizadas neste domingo (16) registraram uma menor participação popular do que nos protestos de março e abril, além de uma mudança no foco das reivindicações; para o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), "as pessoas sabem que Dilma foi eleita democraticamente e tem o respaldo do voto popular"; "O fato de serem menores não significa que a insatisfação com o governo diminuiu. Muitas coisas estão começando a ser revertidas, mas ainda é preciso que governo apresente soluções melhores para a economia", disse o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE)
16 de Agosto de 2015 às 19:14
247 – As lideranças do PT no Congresso Nacional observaram que as manifestações contra o governo da presidente Dilma Rousseff realizadas neste domingo (16) registraram uma menor participação popular do que as dos protestos de março e abril, além de uma mudança no foco das reivindicações.
Para o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), "as pessoas sabem que Dilma foi eleita democraticamente e tem o respaldo do voto popular". Esta razão, segundo ele, tem levado a população a ver que "não há motivo" para um processo de impeachment contra a presidente.
"Muitas coisas essa semana enfraqueceram as manifestações, como o acordo do Senado com o governo. O povo brasileiro tem consciência, tem acesso à informação, não entra no embalo de alguns. Se a passeata ganha caráter só de impeachment, as pessoas acham que não há motivo para isso", avaliou Delcídio.
O Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reconheceu que apesar de menos pessoas terem participado das manifestações deste domingo, ainda assim elas foram bem expressivas. "O fato de serem menores não significa que a insatisfação com o governo diminuiu. Muitas coisas estão começando a ser revertidas, mas ainda é preciso que governo apresente soluções melhores para a economia", disse. Ainda que tenham tido menos participação, os movimentos de hoje foram de todo jeito expressivos", completou.
"A semana do governo foi decisiva para uma participação menor. O posicionamento de muitos empresários contra o impeachment, até mesmo a posição da Rede Globo, movimentos pró-Dilma (Marcha das Margaridas etc.) e as redes sociais ajudaram bastante nesta última semana", disse o líder do PT na Câmara, Sibá Machado.
"O PSDB ficou sozinho para conduzir as manifestações mas o partido não tem força para isso. Nós queremos agora que o governo apresente uma pauta pós-ajuste. Temos que olhar para a frente e ver o que teremos para 2016", disse.