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Serviços públicos parados em todo Estado a partir de segunda-feira (31)

Parcelamento e congelamento dos salários estão na pauta de reivindicações / Fotos Matheus Chaparini

 

As entidades representativas dos servidores públicos decidiram parar mais uma vez as atividades em todos o Estado, por quatro dias, a partir de segunda-feira, dia 31. A greve unificada foi aprovada independente do parcelamento dos salários do funcionalismo.

O principal motivo do descontentamento, segundo os dirigentes sindicais, é o Projeto de Lei Complementar 206, protocolado pelo Executivo na Assembleia Legislativa em regime de urgência. O projeto de Responsabilidade Fiscal prevê o congelamento dos salários dos servidores até que o orçamento do Estado não apresente déficit.

Os funcionários públicos encaram o PLC 206 como uma afronta. Por isso, a presidente do CPERS, Helenir Schürer, reiterou mais de uma vez nesta semana que os servidores entrariam em greve se o Governo não retirasse o Projeto no Legislativo até esta sexta-feira, mesmo que os salários fossem pagos de forma integral.

Diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul ifnromaram que a próxima greve ganhará a adesão de mais sindicatos, principalmente ligados à área da saúde.

Além da paralisação de quatro dias, as categorias do funcionalismo pretendem realizar uma série de ações e atos de rua até o 3 de setembro. Neste último dia, a ideia do movimento é organizar uma grande mobilização para participar da audiência pública convocada para debater o PLC 206.

No dia 4, o movimento pretende pressionar principalmente os deputados dos partidos que compõem a base do governo, para que votem contra o pacote de Sartori. Também será acompanhado na AL a votação dos projetos de ajuste fiscal encaminhados por Sartori. Os servidores prometem estar nas ruas em protesto enquanto os projetos estiverem em votação.

“Nós queremos a clareza dos deputados sobre o que eles pretendem. Um Estado que ofereça sustentação para aquela população que mais necessita, com a presença da política pública, ou se eles querem um Estado reduzido, que é o que o governador Sartori quer, e aqueles que tiverem problemas de educação, saúde e segurança e não tiverem dinheiro terão quase zero de oferta. Esse é o debate”, disse a presidente do CPERS.

Jornal JÁ///