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Líder do PMDB no RS chama servidores de “vadios”

"Depois que passaram nos concursos e estão lá há tempos, querem mandar mais que os deputados. E assim é no governo, e deve ser na prefeitura", afirmou o deputado estadual Álvaro Boessio; parlamentar também não poupou os professores da rede pública estadual e disse que metade está sem trabalhar; declaração polêmica acontece depois de declarada a greve geral de quatro dias por servidores públicos do Rio Grande do Sul contra o parcelamento de salários; parlamentar pediu desculpas e disse que a frase foi destacada fora do contexto

 

1 de Setembro de 2015 às 10:25

RS 247 – O deputado estadual Álvaro Boessio, líder do PMDB, partido do governador José Ivo Sartori, na Assembleia Legislativa, deu uma declaração polêmica a uma rádio do interior do estado. Em entrevista à estação Spaço FM, de Farroupilha, o parlamentar afirmou que boa parte dos funcionários públicos são "vadios".

"Boa parte dos funcionários públicos são vadios. E depois que passaram nos concursos e estão lá há tempos, querem mandar mais que os deputados. E assim é no governo, e deve ser na prefeitura", declarou.

A declaração polêmica acontece depois de declarada a greve geral de quatro dias realizada por servidores públicos estaduais do Rio Grande do Sul contra o parcelamento de salários.

O deputado não poupou também os professores da rede pública estadual. Ele afirmou que metade do contingente está sem trabalhar. "Temos 80 mil professores no estado. Sabe quantos estão em atividade hoje? Quarenta mil, a metade. Licença-prêmio, aposentadoria… Que trabalhador tem a cada cinco anos, três meses de licença-prêmio? Tem coisas que não são lógicas."

Após as declarações, o parlamentar pediu desculpas, por meio de uma rede social, e disse que a frase foi destacada fora do contexto. "Me sinto entristecido pela maneira como uma pequena frase foi retirada de seu contexto, causando esta polêmica desnecessária", escreveu (leia a nota completa abaixo).

Leia a nota de Boessio na íntegra:
"Amigos,
Quero aqui me manifestar sobre a repercussão, no mínimo maldosa, que aconteceu no dia de hoje sobre minha recente entrevista para uma emissora de rádio.
Muitas pessoas estão julgando minha fala sem sequer ouvir o contexto no qual ela estava inserida: deste modo devo esclarecer os fatos.
No programa falávamos sobre concursos públicos. Eu expressava a minha opinião, buscando afirmar que a máquina pública precisa de mais eficiência; quando usei um termo infeliz em um comentário.
Errei. Peço as mais sinceras desculpas se ofendi alguém, ou alguma classe de trabalhadores. Os amigos que conhecem minha trajetória sindical, sabem que eu jamais teria a intenção de criticar, de nenhuma forma, os policiais que acordam cedo para garantir a nossa segurança, ou os professores que cuidam do futuro do nosso estado, entre outras tantas categorias.
Me sinto entristecido pela maneira como uma pequena frase foi retirada de seu contexto, causando esta polêmica desnecessária".