"Se há materialidade dos fatos em relação a envolvimento direto da presidente da República, não há o que tergiversar. E esses processos não são fabricados, são comprovados. Se houver a comprovação, não há o que se discutir. Sem isso, não se muda presidente da República porque se discorda dele", disse a ex-senadora Marina Silva, contra o impeachment de Dilma Rousseff
23 de Setembro de 2015 às 08:43
247 – A ex-senadora Marina Silva voltou a se posicionar contra o impeachment de Dilma Rousseff nesta terça-feira (22). Segundo ela, o eventual afastamento da presidente Dilma Rousseff do poder não pode ser um processo "fabricado", mas "comprovado", se existirem irregularidades.
"Se há materialidade dos fatos em relação a envolvimento direto da presidente da República, não há o que tergiversar. E esses processos não são fabricados, são comprovados. Se houver a comprovação, não há o que se discutir. Sem isso, não se muda presidente da República porque se discorda dele", disse Marina, ao G1.
Ela obteve ontem o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Rede. Sobre a crise política, disse que "não é o momento de instrumentalizar a crise".
"É o momento de se debruçar sobre ela para resolver a crise. Não é o momento de ficar preocupado em recuperar popularidade, é o momento de adquirir credibilidade […] Discutindo o mérito das questões, não ficar apenas achando que a lógica de situação por situação é o que prevalecer, nem de oposição por oposição. Esse é momento de assumir posição, posição a favor do Brasil", afirmou (leia mais).