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Dilma pede ‘imparcialidade nos julgamentos’

“Em um momento de acentuadas divergências, são fundamentais os eventos de serenidade, apaziguamento, respeito às diferenças, formação de consensos e busca de um ambiente mais ameno e amigável no país. É imperativo que cada espaço público de divulgação de ideias e informações seja espaço nobre de apreço pela verdade e de representação da pluralidade de opiniões”, disse a presidente Dilma Rousseff, na abertura do 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão; segundo ela, o país precisa respeitar o “direito ao contraditório” e a “imparcialidade nos julgamentos”; nesta quarta, ela pode ser julgada no TCU pelas ‘pedaladas fiscais’

7 de Outubro de 2015 às 05:08

Paulo Victor Chagas e Marcelo Brandão – Repórteres da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff disse que o Brasil vive um momento com “acentuadas divergências” que carecem de um “ambiente mais amigável”. Segundo ela, o país precisa respeitar o “direito ao contraditório” e a “imparcialidade nos julgamentos”. Em uma época de democratização do acesso à informação, defendeu, deve-se valorizar a diversidade.

“Em um momento de acentuadas divergências, são fundamentais os eventos de serenidade, apaziguamento, respeito às diferenças, formação de consensos e busca de um ambiente mais ameno e amigável no país. É imperativo que cada espaço público de divulgação de ideias e informações seja espaço nobre de apreço pela verdade e de representação da pluralidade de opiniões”, disse.

Dilma discursou na abertura do 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão e defendeu a liberdade de imprensa e de expressão. Para uma plateia de diretores de emissoras de rádio e TV, a presidenta afirmou que as pessoas devem ser livres para “criticar, apoiar governos e partidos políticos ou criticá-los”.

“A liberdade de expressão é liberdade de ir às ruas para reivindicar direitos ou simplesmente protestar. Exige que todos nós possamos defender seus interesses e projetos sem qualquer censura do Estado, sem censura de qualquer tipo”. Para Dilma, a tarefa de defender esses princípios cabe a “todos: governantes, políticos, acadêmicos e formadores de opiniões”.