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Dilma encara locaute: ‘obstruir estrada é crime’

Questionada sobre a paralisação dos caminhoneiros, que no segundo dia de protestos, nesta terça, já bloquearam estradas em mais de dez estados, a presidente afirmou que "reivindicar é um direito de todo mundo", mas "obstruir é crime"; "Obstruir é crime. Obstruir, afetar a economia popular é crime. Manifestar é algo absolutamente legal. É da democracia. É algo que faz bem ao País", disse Dilma, durante viagem ao Rio nesta tarde; "Reivindicação, no Brasil, há muito tempo não é crime. Nós construímos a democracia para não ser crime. Agora, esse país é um país responsável. Interditar estradas, comprometer a economia popular, desabastecendo caminhões ou combustíveis, isso tem componentes de crime", acrescentou a presidente; principal reivindicação do movimento é a saída de Dilma

10 de Novembro de 2015 às 18:02

247 – Principal alvo do locaute promovido por caminhoneiros desde esta segunda-feira 9, bloqueando rodovias em mais de dez estados brasileiros, a presidente Dilma Rousseff criticou o movimento nesta terça, durante viagem ao Rio, dizendo que as manifestações são legais, mas "obstruir [estradas] é crime".

"Obstruir é crime. Obstruir, afetar a economia popular é crime. Manifestar é algo absolutamente legal. É da democracia. É algo que faz bem ao País", afirmou. Nesta tarde, Dilma visitou as obras de construção da Linha 4 do Metrô, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

"Reivindicação, no Brasil, há muito tempo não é crime. Nós construímos a democracia para não ser crime. Agora, esse país é um país responsável. Interditar estradas, comprometer a economia popular, desabastecendo caminhões ou combustíveis, isso tem componentes de crime", acrescentou a presidente.

O ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, disse ontem que o objetivo do movimento dos caminhoneiros era exclusivamente "desgastar politicamente o governo". Ele destacou que a categoria não havia apresentado pauta de reivindicações, e por isso os protestos tinham cunha político.

Já o ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, determinou a aplicação de multas de R$ 1,9 mil aos caminhoneiros que obstruíssem estradas e ordenou que a Polícia Federal Rodoviária utilizasse a força, se necessário, para liberar as vias e garantir ao trabalhador "sua liberdade de ir e vir".

De acordo com o líder do movimento, Ivar Schmidt, "a principal reivindicação do movimento nesse momento é a renúncia da presidente Dilma Rousseff" (assista aqui).