Vice-presidente da República, Michel Temer, procurou amenizar o clima em torno do encontro do PMDB em Brasília nesta terça-feira, ao afirmar que o partido "não vai sair" do governo da presidente Dilma Rousseff para lançar um candidato próprio até 2018; "2018 só em 2018", disse Temer, que também é presidente nacional da legenda; "Mesmo essas pessoas que querem a saída do governo querem colaborar com o país e este programa que estamos fazendo é um programa para o país", disse, sobre uma ala do PMDB que prega rompimento; o peemedebista também defendeu a presidente ao dizer que ela tem feito "o possível e o impossível" por uma "unidade nacional"
17 de Novembro de 2015 às 13:06
247 – O vice-presidente da República, Michel Temer, procurou amenizar o clima em torno do encontro do PMDB, seu partido, nesta terça-feira, ao afirmar que não se trata de um evento de ruptura com o governo e que a legenda está pregando a pacificação nacional.
Em um momento que várias lideranças do partido defendem a saída do governo, Temer disse em uma rápida entrevista à TV ao chegar ao congresso nacional da peemedebista Fundação Ulysses Guimarães, que o encontro não era a favor ou contra o governo, mas a favor do país.
Segundo ele, o PMDB "não vai sair" do governo para lançar um candidato próprio até 2018. "2018 só em 2018", disse Temer, que também é presidente nacional da legenda.
"Mesmo essas pessoas que querem a saída do governo querem colaborar com o país e este programa que estamos fazendo é um programa para o país", afirmou ainda o dirigente, sobre uma ala do PMDB que prega rompimento.
O peemedebista também defendeu a presidente ao dizer que ela tem feito "o possível e o impossível" por uma "unidade nacional". "Acho que a presidente Dilma faz o possível e o impossível por essa unidade nacional. E tenho mais do que a impressão, a certeza, de que ela pensa numa unidade nacional", declarou, em entrevista à imprensa.
Em agosto, Temer criou polêmica e intriga com petistas ao declarar que o Brasil precisava de alguém com capacidade para "reunificar a todos". A fala foi vista principalmente por ministros petistas como uma forma de se auto promover.
Nesta terça-feira, ele declarou que o próprio governo federal tem condições de promover a unificação do país. "O governo pode fazer isso. Muitas lideranças podem fazer isso, inclusive o governo", ressaltou.
Com Reuters