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Ministro do TCU conhece os mecanismos de combate à sonegação adotados no RS

Interessado em conhecer de perto os mecanismos de combate às fraudes fiscais utilizados pela Receita Estadual, o ministro-substituto do Tribunal de Contas da União, Weder de Oliveira, esteve em Porto Alegre nesta segunda-feira (7). Em reunião com o secretário-adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins, o ministro conheceu as experiências adotadas pelo Rio Grande do Sul, em especial a partir do uso das novas tecnologias, para auxiliar nas ações de controle externo desempenhadas pelo TCU.

A Receita Estadual fechará 2015 com o melhor desempenho dos últimos anos no combate à sonegação. Até o momento, foram mais de 18 mil autos de lançamento contra empresas flagradas sonegando, o que significa R$ 1,3 bilhão de impostos recuperados. O resultado significa 30% a mais do total registrado no ano passado.

 

Para chegar a este número, o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luís Wunderlich dos Santos, salientou ao ministro do TCU o quanto o cruzamento de informações a partir da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) vem auxiliando no trabalho de autoria fiscal. Durante apresentação, o subsecretário observou que estes mecanismos de combate à sonegação se ampliarão a partir das operações do Big Data. A nova plataforma foi lançada no mês de outubro e permitirá, em frações de segundos, a análise e o cruzamento de informações por parte da Receita Estadual sobre a movimentação das empresas e os eventuais casos de evasão fiscal.

 

Wunderlich destacou igualmente os avanços na sistemática de cobrança do ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e as parcerias com outros órgãos públicos no combate aos casos de crime fiscal estruturado. Desde o início do ano, a Fazenda já encaminhou ao Ministério Público um total de 361 representações acompanhadas de denúncias-crime por sonegação fiscal que totalizam R$ 572 milhões em impostos.

 

Na oportunidade, Bins aproveitou para elencar as perdas do Estado com a política de desonerações às importações por intermédio da Lei Kandir, que representam R$ 3,2 bilhões, por ano, a menos na arrecadação de ICMS. O secretário-adjunto salientou a urgência de uma novo Pacto Federativo para estancar os prejuízos do Rio Grande do Sul que tem uma vocação econômica voltada às exportações.

 

 

 

   

Ivani Beatriz Müller

Auditora Fiscal – ID 1698974/01

Delegada Adjunta da Receita Estadual de Santo Ângelo

(55) 3313.1050