O vice-presidente Michel Temer negou nesta segunda (21) que a Executiva Nacional do PMDB influenciará na escolha do nome do partido para a sucessão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); no Twitter, ele disse que "é falsa a informação de que a Executiva do PMDB influenciará nos rumos da Câmara dos Deputados"; "Sempre respeitei a independência das instituições e os debates internos da Casa. Somente os deputados e os partidos ali representamos têm legitimidade para escolher seus caminhos. Fui presidente por três vezes. Conheço a Câmara e a respeito. Não compactuaria com ações desagregadoras", afirmou
21 de Dezembro de 2015 às 11:24
247 – O vice-presidente Michel Temer negou nesta segunda-feira (21) que a Executiva Nacional do PMDB influenciará na escolha do nome do partido para a sucessão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No Twitter, ele disse que "é falsa a informação de que a Executiva do PMDB influenciará nos rumos da Câmara dos Deputados".
"Sempre respeitei a independência das instituições e os debates internos da Casa. Somente os deputados e os partidos ali representamos têm legitimidade para escolher seus caminhos. Fui presidente por três vezes. Conheço a Câmara e a respeito. Não compactuaria com ações desagregadoras", afirmou.
Segundo a Folha, na tentativa de evitar a influência da presidente Dilma Rousseff e da bancada do PMDB no Senado, o vice-presidente pretende que o processo seja centralizado na Executiva Nacional do partido.
O objetivo é blindar a bancada do partido, evitar tanto que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o Palácio do Planalto emplaquem um sucessor no cargo e dar à cúpula nacional do partido o controle do processo.
O perfil defendido pela cúpula do PMDB para a sucessão na Câmara é de um deputado que seja independente, sem ser ligado diretamente nem ao governo nem à oposição e que tenha atuação ponderada, sem ser radical. Os nomes mais lembrados são os dos deputados federais Osmar Serraglio (PMDB-PR), que está em seu quinto mandato consecutivo, e José Fogaça (PMDB-RS), ex-prefeito de Porto Alegre.