28 de dezembro de 2015 23:54
Sob forte esquema policial, os deputados estaduais deram início, na tarde de segunda-feira, à votação do pacote com 29 projetos que fazem parte da fase 6 do pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo do Rio Grande do Sul. Os parlamentares foram convocados para uma sessão extraordinária, que vai até quarta-feira, em meio ao recesso da Casa.
Do lado de fora da Assembleia o clima ficou tenso entre brigadianos e servidores da Polícia Civil, que exigiam o direito de participar da sessão. A tropa de choque da Brigada Militar foi acionada e uma servidora foi prensada contra as grades. Servidores e dirigentes de entidades sindicais, que conseguiram entrar no Parlamento, protestaram nas galerias.
Aprovados
Entre os projetos que foram aprovados, ainda na segunda-feira, estão o que cria uma taxa para expedição da segunda via da carteira de identidade; o que autoriza o Executivo a celebrar aditivos ao contrato da dívida do Estado com a União; o que amplia a transparência na divulgação dos salários dos servidores e o que prorroga contratos de alguns servidores do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem.
Também foi aprovada a emenda que acaba com exigência de plebiscito para vender ou extinguir a Companhia Estadual de Silos e Armazéns. As votações mais polêmicas se estenderam até o início da madrugada desta terça-feira, como a que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal Gaúcha. O Sul///