Embora a presidente Dilma Rousseff deva apresentar sua defesa só na próxima semana, os advogados dos dois construíram a tese juntos contra a ação em que o PSDB pede a cassação da chapa vencedora das eleições de 2014; eles alegam que os fatos mencionados já foram discutidos pelo TSE durante a campanha presidencial, como a acusação de abuso de poder político em pronunciamentos oficiais da presidente em rádio e TV; e que a corte eleitoral aprovou o processo de prestação de contas de Dilma e do PT, em dezembro de 2014; quanto ao uso de documentos na Lava Jato no processo, a defesa argumenta que a operação é um assunto para ser discutido na Justiça criminal e não no TSE; o PSDB acusa a campanha presidencial de receber doações de empreiteiras como forma de distribuição de propina de contratos com a Petrobras
11 de Fevereiro de 2016 às 05:17
247 – O vice-presidente Michel Temer e o PMDB apresentaram suas defesas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ação em que o PSDB pede a cassação da chapa vencedora das eleições de 2014. Embora a presidente Dilma Rousseff deva apresentar sua defesa só na próxima semana, os advogados dos dois construíram a tese juntos e vão trabalhar na mesma linha.
A primeira parte da defesa alega que os fatos mencionados pelo PSDB na ação já foram discutidos pelo TSE durante a campanha presidencial, como a acusação de abuso de poder político em pronunciamentos oficiais da presidente em rádio e TV.
Também rebatem as alegações de irregularidades nos gastos de campanha. A corte eleitoral aprovou o processo de prestação de contas de Dilma e do PT, em dezembro de 2014.
Quanto ao uso de documentos na Lava Jato no processo, a defesa argumenta que a operação é um assunto para ser discutido na Justiça criminal e não no TSE. O PSDB acusa a campanha presidencial de receber doações de empreiteiras como forma de distribuição de propina de contratos com a Petrobras.
Leia aqui reportagem de Maira Magro sobre o assunto.