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Equipe que assessora Lula racha por divergir sobre como combater acusações

Estratégias a serem seguidas causam divergências entre lulistas. (Foto: Vanessa Carvalho/AE)

A crise de imagem por que passa Luiz Inácio Lula da Silva está transbordando para a sua equipe direta. Crescem as divergências, no instituto do ex-presidente, sobre as estratégias que devem ser seguidas para o que é considerado por eles um embate jurídico, mas, acima de tudo, político e midiático.

A conduta quase exclusiva, adotada até agora, de enfrentamento permanente com a mídia, por exemplo, é considerada por alguns um equívoco. E defendida enfaticamente por outros, em um evidente racha entre os lulistas mais próximos do ex-chefe do Executivo.

A ideia de que o advogado Nilo Batista extrapolou de sua missão jurídica ao atacar os “coxinhas” em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo é compartilhada também por pessoas próximas de Lula. Um dos assessores disse ao ex-presidente que ele deveria conter Batista, que não poderia emitir juízos políticos em seus posicionamentos. Segue também a ideia de que Lula precisa de um porta-voz de envergadura política. Nelson Jobim, já cogitado, teria um impedimento: dá consultoria a empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato.

Já na área jurídica há consenso. A incorporação de profissionais renomados como José Roberto Batochio e Alberto Toron à equipe de defesa no caso do sítio que o ex-chefe do Executivo frequenta em Atibaia (SP) foi feita de comum acordo com os advogados que já representavam o petista. (Mônica Bergamo/Folhapress)