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Ex-ministro da Justiça de FHC condena abuso de Moro

Ao comentar a 24ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta sexta-feira 4, o ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, José Gregori, classificou a condução coercitiva contra o ex-presidente Lula como um exagero; "Você (fazer) logo a condução coercitiva é um exagero. O que parece é que esse juiz (Sergio Moro) queria era prender o Lula. Não teve a ousadia de fazê-lo e saiu pela tangente", declarou à BBC Brasil, destacando desconhecer, "na nossa legislação, a figura da condução coercitiva sem que tenha havido antes a convocação"

4 de Março de 2016 às 16:24

 

247 – O ex-ministro da Justiça e secretário de Direitos Humanos durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, José Gregori, classificou como um "exagero" a condução coercitiva contra o ex-presidente Lula, cumprida nesta sexta-feira durante a 24ª fase da Operação Lava Jato.

"Você (fazer) logo a condução coercitiva é um exagero. O que parece é que esse juiz (Sergio Moro) queria era prender o Lula. Não teve a ousadia de fazê-lo e saiu pela tangente", declarou à BBC Brasil. Ele acrescentou desconhecer, "na nossa legislação, a figura da condução coercitiva sem que tenha havido antes a convocação".

Outro integrante do governo FHC, Walter Maierovitch, ex-secretário Nacional Antidrogas, também se manifestou contra o mandado de condução coercitiva. Maierovitch viu "desvio de legalidade" na decisão do juiz Sergio Moro.

"Acho que buscas e apreensões são atividades normais em investigação. Agora, o que eu estranho, como jurista, é a condução coercitiva do Lula. É algo surpreendente e preocupante", comentou. "Essa vergonha está acontecendo no país é uma coisa que precisa ser apurada, mas me preocupa quando tem um desvio de legalidade", completou.