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Maior favorecido com blindagem de Gim foi o DEM

Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado, da qual era vice-presidente, mediante a cobrança de pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação; a UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido de Argello; o maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão; mais R$ 1 milhão ao PR; R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB; o falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado R$ 10 mi pra vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também delator da Lava Jato

12 de Abril de 2016 às 08:18

247 – Preso na nova fase da Lava Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi acusado pelo dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, de ter atuado para enterrar uma CPI criada pelo Congresso para investigar a Petrobras no ano passado.

Argello era vice-presidente da comissão e teria cobrado, em troca, pagamentos indevidos travestidos de doações eleitorais oficiais em favor de partidos de sua base de sustentação.

A UTC repassou R$ 5 milhões a quatro partidos a pedido dele. O maior beneficiário foi o DEM, de José Agripino Maia, com R$ 1,7 milhão, mais R$ 1 milhão ao PR, R$ 1,15 milhão ao PMN e R$ 1,15 milhão ao PRTB.

O falecido tucano Sérgio Guerra também teria cobrado R$ 10 mi pra vender proteção, segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, também delator da Lava Jato.

Gim Argello foi alvo da 28ª fase operação, que cumpriu hoje 21 mandados judiciais em Brasília, no Rio de Janeiro, em Taguatinga (DF) e São Paulo. A atual fase, denominada Vitória de Pirro, tem o objetivo de apurar as irregularidades na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado e na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigaram irregularidades na Petrobras em 2014.