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“Já que foi conduzida por um ‘delinquente’, votação tem que ser anulada”

Presidente da CUT, Vagner Freitas, questiona legitimidade da votação do impeachment na Câmara dos Deputados, que levou o processo contra a presidente Dilma para o Senado; sessão do dia 17 de abril foi presidida por Eduardo Cunha, afastado hoje pelo ministro Teori Zavascki, do STF, e chamado de "delinquente" pelo procurador-geral da República; "Já que foi conduzida por um ‘deliquente’, e não sou eu quem chama o Cunha assim, foi o Janot, a votação do dia 17 de abril tem que ser anulada. Fica evidente que o Cunha só queria jogar uma cortina de fumaça sobre as acusações contra ele", disse o presidente da CUT

5 de Maio de 2016 às 15:12

247 – O presidente da Centra Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, questionou nesta quinta-feira 5 a legitimidade da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, que levou o caso para o Senado, após o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato de deputado, por determinação do ministro Teori Zavascki, do STF.

A sessão do dia 17 de abril, quando ocorreu a votação, foi presidida por Cunha. O parlamentar foi chamado de "delinquente" pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em seu pedido de afastamento enviado em dezembro ao Supremo. "Já que foi conduzida por um ‘deliquente’, e não sou eu quem chama o Cunha assim, foi o Janot, a votação do dia 17 de abril tem que ser anulada. Fica evidente que o Cunha só queria jogar uma cortina de fumaça sobre as acusações contra ele", disse o presidente da CUT.

O dirigente sindical espera agora que o processo seja levado adiante. "Que ele não seja apenas afastado, tem que ser cassado. Aliás, precisa ser julgado e condenado pelos crimes que condenou. O mandato dele é uma afronta aos interesses da classe trabalhadora". "A gestão dele é horrorosa. Além das contas na Suíça e das denúncias de corrupção, ele transformou a Câmara dos Deputados em um enorme balcão de negócios", prosseguiu Vagner Freitas.